Promotor ameaçado de morte pelo PCC relata salto bilionário no faturamento da facção em 15 anos na CPI

Por Revista Formosa
O promotor de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Lincoln Gakiya — que vive sob ameaça de morte por parte do PCC — afirmou nesta terça-feira (25), durante sessão da CPI do Crime Organizado, que a facção registrou um avanço financeiro considerado "alarmante" nos últimos anos.
De acordo com suas estimativas, o grupo criminoso passou de um faturamento aproximado de R$ 10 milhões em 2010 para algo entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões atualmente.
Gakiya destacou aos parlamentares que o crescimento expressivo do PCC ocorreu em ritmo acelerado, expondo fragilidades do Estado no controle e fiscalização das atividades ilícitas.
Para ele, organizações desse tipo se fortalecem em ambientes de pouca transparência e brechas legais.
A audiência também contou com o diretor de Inteligência da Polícia Federal, Leandro Almada, convidado pelo relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-SE).
A participação dos especialistas buscou aprofundar a compreensão sobre a estrutura e o funcionamento das principais facções criminosas do país.
Os senadores aproveitaram o encontro para discutir estratégias que possam orientar ações legislativas mais eficazes no combate ao crime organizado, em meio aos esforços contínuos da comissão para mapear a evolução e os mecanismos internos dessas organizações.

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