Rui Costa se cala após Bahia ter três policiais mortos em menos de 24 horas e foca em pré-campanha de Lula

10/05/2022
O governador da Bahia, Rui Costa (PT) // Jonne Roriz/VEJA
O governador da Bahia, Rui Costa (PT) // Jonne Roriz/VEJA

Por Revista Formosa

Rui Costa está a todo vapor fazendo campanha política para Luiz Inácio Lula e esquecendo de ser governador, principalmente na área de segurança.

Dois policiais militares foram mortos na Rua Vereador Zezeu Ribeiro, no bairro da Fazenda Grande I, em Salvador, enquanto voltavam do velório do soldado Alexandre Menezes, na noite de domingo (8). A dupla estava à paisana.

As vítimas são Vitor Vieira Ferreira Cruz e Sanderson Lopes Ferreira. Moradores da região chamaram a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que prestou atendimento e socorreu os dois PMs para o Hospital Municipal de Salvador. Eles não resistiram aos ferimentos.

O soldado Alexandre morreu após trocar tiros contra homens armados na Rua Ulisses Guimarães, no bairro de Águas Claras, no final da noite de sábado (7). Ele estava junto com a equipe fazendo rondas na região, quando foram surpreendidos por homens que atiraram na direção da viatura. 

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O pré-candidato bolsonarista lembra que é obrigação constitucional dos estados garantir a segurança pública e o governo federal já destinou mais de R$ 100 milhões a Bahia para esse fim desde 2019. "O governador Rui Costa, por sua vez, não executou nem 20% desse montante em capacitação e equipamentos para as polícias Militar e Civil".

Para Roma, o pior dos pecados é não assumir a própria responsabilidade e transferi-las a terceiros. "Esse comportamento covarde não cabe a um governante", afirma, ressaltando a necessidade de ser adotada uma nova postura no governo da Bahia.

"É imprescindível que o governante tome a responsabilidade pra si e resolva os problemas. É assim que estamos vendo o presidente Bolsonaro atuar. Dessa forma que pretendemos governar a Bahia. Não é postura de líder se esconder atrás de propagandas e não encarar de frente a realidade", diz o ex-ministro da Cidadania.

Com informações Jornal Brado; Revista Formosa