Rui Costa defende realização da CPI do MEC, porém é totalmente contra a CPI da Petrobrás

Por Revista Formosa
Durante live realizada na noite desta terça-feira, 28, o governador Rui Costa, comentou a respeito do requerimento protocolado pela oposição no Senado pedindo que seja instaurada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as irregularidades que recentemente vieram à tona no Ministério da Educação (MEC).
"Eu acho que precisa ser apurado com rigor. Essa história de cobrança, para se ter creche, pagar barra de ouro para pastor envolvido no meio. Não gosto quando mistura política e religião. É uma mistura inadequada", comentou o chefe do Executivo estadual. "Não gosto desse envolvimento. Isso, na história da humanidade, não deu certo nunca. Há indício fortes de irregularidades e eu sou a favor de apurar tudo", afirmou o governador da Bahia.
Em nenhum momento comentou da CPI da Petrobrás, entretanto, todos sabem que o Partido do governador Rui Costa é absolutamente contra a CPI da Petrobrás.
CPI do MEC
Os deputados petistas deixaram claro que querem investigar tudo de suspeito no MEC, com uma exceção, nada de investigar os governos de Lula e Dilma, apenas de Milton Ribeiro, ex-ministro da educação.
O empresário José Edvaldo Brito que denunciou as supostas irregularidade no ministério da educação, vem afirmando que o ex-ministro Milton Ribeiro não sabia das supostas irregularidades, no entanto, quando ficou sabendo acionou a CGU para investigar.
CPI da Petrobrás
O mesmo grupo que grita querendo a CPI do MEC, é contra totalmente a CPI da Petrobrás. Nos bastidores estão apreensivos caso a CPI da Petroleira vai pra frente e vier de novo a tona a corrupção do mensalão e petrolão estratosférica dos petistas nos governos de Lula e Dilma. Devido a maior corrupção que houve na história do País, muitos foram para a cadeia, inclusive Lula.
Já é notório por todos os brasileiros que Lula não é inocente, está solto devido a uma caneta de um ministro do STF que é declaradamente esquerdista.
Mensalão e Petrolão do PT
Foram dois esquemas do partido do PT, sucumbido após a Operação Lava Jato.
Mensalão e o esquema de propinas do PT
O mensalão foi um esquema envolvendo desvio do dinheiro público. Arquitetado por integrantes do PT, estes utilizavam um montante adquirido com intuito de pagar propina a deputados federais na Câmara.
O objetivo era a troca de votos favoráveis para projetos propostos para o grupo de situação. O esquema foi descoberto no ano de 2005, com denúncias feitas pelo então deputado federal Roberto Jefferson, membro do PTB (Partido Trabalhista Brasileiro).
Como funcionava o esquema?
Os assessores representantes dos deputados costumavam ir a uma agência do Banco Rural, onde recebiam o mensalão.
O mensalão mencionado era variável, geralmente em valor que girava entre 20 e 60 mil reais. Foi dessa maneira que o Ministério Público conseguiu descobrir que o dinheiro saía das contas no nome do empresário Marcos Valério.
O funcionamento era, portanto, bastante simples. Enquanto Valério tomava empréstimos em seu nome, o dinheiro recebido era transferido para o PT de forma a financiar campanha dentro da Câmara dos Deputados.
Os pontos levantados por cada um dos integrantes:
- José Genoíno, presidente do PT, era avalista para empréstimos junto de Valério;
- Delúbio Soares, presidente do PT, afirmou que o dinheiro era não declarado, o caixa 2, e classificou como um procedimento normal entre os partidos;
- Duda Mendonça, publicitário durante a campanha presidencial de Lula, disse que era pago pelo PT sem emitir recibo, com valor depositado em conta no exterior;
O Petrolão e a facilitação às empreiteiras do PT
O Petrolão, por outro lado, foi um esquema de proporções bilionárias envolvendo a Petrobras. Durante os governos Lula e Dilma, o esquema envolvia cobrança de propinas de empreiteiras, evasão de dívidas, superfaturamento e lavagem de dinheiro.
O esquema era beneficiário a políticos, partidos e funcionários da estatal. O Petrolão é investigado pela Polícia Federal, por meio da Operação Lava Jato.
Como funcionava o esquema?
O funcionamento, assim como o mensalão, não era nada muito elaborado. Tinha sequência de eventos pontuais, na realidade. Funcionários da Petrobras, em suma, faziam cobrança de propinas de empresas para fechamento de contratos superfaturados.
O ex-diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, afirmou que os contratos tinham um superfaturamento de, em média, 3%.
Exemplo do esquema:
Uma obra orçada em 1 bilhão tinha como pagamento 1 bilhão e 30 milhões para a empresa que ganhasse a licitação. O valor de sobrepreço, correspondente aos 30 milhões, tinham como destino partidos, tais como PT, PP, PSDB e outros.
Com informações A Tarde; Todo Estudo; Revista Formosa
