Rui Costa ataca Bolsonaro mesmo depois de receber ajuda do governo federal: 'não demonstra nenhum sentimento em relação à dor do próximo'

31/12/2021
Governador da Bahia, Rui Costa e o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro
Governador da Bahia, Rui Costa e o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

Com o claro objetivo de tentar desgastar a imagem do presidente Bolsonaro, o governador da Bahia Rui Costa (PT) atacou o presidente Jair Bolsonaro (PL) mesmo depois do governo federal ter destinado R$ 200 milhões para os municípios que foram afetados pelas fortes chuvas. O número de mortos subiu para 24, nesta quarta-feira (29). Os dados foram divulgados pela Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), que contabiliza 91.258 pessoas desabrigadas ou desalojadas. Além disso, estoques de vacinas e medicamentos foram destruídos.

Rui Costa está no olho do furacão envolvendo o "escândalo dos respiradores". Em fevereiro de 2022 uma CPI poderá ser instaurada na Assembleia Legislativa da Bahia para investigar os milhões que foram desviados para compra de respiradores durante a pandemia. Conforme os bastidores da política baiana, a situação é complicada para o governador da Bahia.

"O presidente durante toda a sua gestão demonstrava desprezo em relação à vida humana. Se você me perguntar: "O senhor esperava ele aí?", vou dizer que não. Durante três anos, em nenhum momento, em nenhum outro desastre, na pandemia, ou em qualquer situação que significasse prestar solidariedade à vida humana ele fez qualquer gesto. É um presidente que não demonstra nenhum sentimento em relação à dor do próximo", disse o petista em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.

Sobre os R$ 80 milhões destinados pelo Governo Bolsonaro para a reconstrução de estradas e rodovias afetadas pelas chuvas, o chefe do Executivo Estadual reforçou que são insuficientes, mas que ressaltou que os ministros deram expectativa de mais recursos.

"Sinalização e predisposição houve, de ajudar na reconstrução das casas, de ajudar os municípios na reconstrução da infraestrutura. Estamos na expecta. Brado Jornal