Revista Formosa cobra providências sobre ataques de onças em reunião do Conselho Gestor da ESEC Rio Preto
Equipe questiona autoridades sobre ações adotadas para monitorar e minimizar os ataques na região
Por Revista Formosa
Na última quinta-feira (28), a equipe da Revista Formosa participou da reunião do Conselho Gestor da Estação Ecológica e APA – ESEC Rio Preto, realizada no auditório da Secretaria de Educação de Formosa do Rio Preto, oeste da Bahia. O encontro, conduzido pelo presidente do Conselho, Iedo Rodrigues Vitor, teve como pauta principal: definição do calendário de reuniões para 2025 e a eleição da Secretaria Executiva do Conselho.
A reunião contou com a participação de entidades dos segmentos público, da sociedade civil e de empreendedores locais, de forma híbrida, com presença física e participação on-line. Após a votação, o espaço foi aberto para sugestões e questionamentos.
Durante a plenária, o colaborador da Revista Formosa, Elias Santos, questionou sobre os recentes ataques de onças registrados em algumas localidades do município. Ele perguntou se as autoridades ambientais foram acionadas para monitorar a situação e buscar medidas que minimizem os prejuízos causados pelos ataques.
Em resposta, o presidente do Conselho, Iedo Rodrigues Vitor, afirmou que a questão já vinha sendo debatida em reuniões anteriores devido às preocupações manifestadas por moradores da região da Fazenda Santo Antônio, no Serrito, e áreas adjacentes. Segundo ele, o Conselho cumpriu seu papel ao inserir o tema em pauta e convidar o médico veterinário Alberto Vinícius, coordenador da CGFAU – Coordenação de Fauna do INEMA, para prestar esclarecimentos técnicos.
"O Conselho promoveu o diálogo institucional e encaminhou a demanda à instância competente, cabendo à CGFAU a análise e eventuais providências em relação à situação relatada", destacou Iedo.
Apesar dessas discussões, a Revista Formosa já havia solicitado esclarecimentos ao INEMA em fevereiro deste ano. A Diretora de Sustentabilidade do órgão encaminhou a demanda para a Assessoria de Comunicação e Conservação, mas, até o momento, não houve resposta oficial.
A Revista segue acompanhando o caso e encaminhando as informações ao INEMA, Ouvidoria e IBAMA, reforçando a necessidade de um posicionamento e ações concretas para lidar com a situação.
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