QUEM ESTÁ DOBRANDO SEU PARAQUEDAS?

19/03/2025

Opinião de Luiz Carlos Costa

Por Revista Formosa

Charles Plumb, foi piloto de caça da marinha norte-americana durante a guerra no Vietnã. Após 75 missões de combate, seu avião foi atingido por um míssil, forçando Plumb a ejetar-se e indo parar nas mãos inimigas. 

Capturado, passou seis anos numa prisão vietnamita, mas conseguiu sobreviver e, agora, dá palestras contando as lições aprendidas naquela experiência.

Um dia, sentado em um restaurante com sua esposa, foi abordado por um senhor de uma mesa próxima: — Você é o Plumb, que era piloto de caça no porta-aviões Kitty Hawk na Guerra do Vietnã que teve seu avião abatido!

Como sabe disso? — interpelou-o Plumb.
Era eu quem dobrava o seu paraquedas — respondeu o homem.

Plumb engoliu seco, surpreso e ao mesmo tempo grato. O homem, apertando a mão do piloto, comentou:

Bom que funcionou!

Plumb lhe assegurou que sim, e que se não fosse pelo seu trabalho, ele não estaria ali naquele momento.

O ex-piloto passou aquela noite em claro, pensando naquele homem. 

"Eu não conseguia parar de imaginar qual seria a sua aparência de farda: boné branco, golas alongadas nas costas e calças boca-de-sino. Quantas vezes será que o vi e não o cumprimentei nem disse nada? Afinal, eu era um piloto de caça, e ele apenas um marujo".

Plumb pensou nas muitas horas que o marinheiro deve ter passado enfurnado no navio, diante de uma mesa comprida de madeira, arrumando e dobrando cuidadosamente os paraquedas, tarefa da qual dependia a vida de alguém que ele nem conhecia.

Agora, quando conta esta história em suas palestras, Plumb pergunta à platéia: "Quem está dobrando o seu paraquedas?", lembrando que, nas tarefas diárias, todos dependemos da contribuição dos outros. E quando seu avião foi atingido e caiu em território inimigo, precisou de vários tipos de paraquedas — o físico, o mental, o emocional e o espiritual — e os usou até ser salvo.

Às vezes, enfrentando os desafios diários da vida, deixamos passar o que é verdadeiramente importante. Deixamos de cumprimentar uma pessoa ou agradecer a alguém, parabenizar por uma conquista, fazer um elogio ou simplesmente um agrado espontâneo. 

Procure sempre reconhecer e agradecer a quem dobra o seu paraquedas.

Luiz Carlos Costa (Adaptado de texto da Internet) 

Luiz Carlos Costa

Tem 45 anos de experiência nas áreas de marketing e comunicação como diretor de empresas, consultor, professor e palestrante.

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