Queda de balão em SC: Café da manhã e espumante faziam parte do pacote

22/06/2025

Passeio de quase uma hora, tinha início ainda nas primeiras horas do dia

Por Revista Formosa

Café da manhã e brinde com espumante no pouso faziam parte da programação do passeio do balão que pegou fogo no ar e caiu, no sábado, 21, no município de Praia Grande, no sul de Santa Catarina. O investimento para fazer voo de balão é de R$ 550,00 à vista, podendo ser em dinheiro ou transferência pix, segundo detalhes divulgados pela empresa Sobrevoar.

O passeio tem início, por volta das 5h30, com o nascer do sol e tem duração de cerca de 45 minutos. Um café da manhã é servido aos clientes antes deles irem para o campo de decolagem. Ao pousarem, os participantes são convidados a brindar com espumante e a tirar fotos perto do cesto.

O Voo

De acordo com a Sobrevoar, os voos podem ultrapassar 1000 metros de altura. "Há voos que chegamos a 800 metros de altitude, outros passamos de 1000", diz a empresa.

Ainda segundo a empresa, algumas pessoas não podem fazer o voo. Pessoas em pós cirurgia, gestantes em qualquer período, pessoas com problemas de coluna, joelho ou coração, sujeitos que sofrem de vertigem, labirintite ou claustrofobia e ainda, crianças menores de 4 anos faz parte do público não autorizado a fazer o passeio.

O acidente

Conforme com relatos do piloto, o incêndio foi ocasionado por uma chama no interior da cesta do balão provocada pelo maçarico auxiliar, equipamento utilizado para iniciar a chama do balão principal.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, na hora do acidente, 21 pessoas estavam dentro do balão, 13 delas sobreviveram e outras oito morreram. As vítimas foram identificadas como sendo Andrei Gabriel de Melo; Everaldo da Rocha; Fabio Luiz Izycki; Janaina Moreira Soares da Rocha; Juliane Jacinta Sawicki; Leandro Luzzi; Leane Elizabeth Herrmann e Leise Herrmann Parizotto. O sepultamento deles acontecem neste domingo, 22.

Dos sobreviventes, cinco foram internados no Hospital Nossa Senhora de Fátima, dois deles deram entrada com queimaduras leves de segundo grau. Os outros três apresentaram escoriações e queixas de dor em decorrência do trauma.

Nenhum corre risco de morte, segundo Ian Triska, capitão do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. "Algumas ainda estão hospitalizadas e outras até já receberam alta", afirmou ele.

A investigação

Cinco testemunhas que estavam no balão, além do piloto, que era o responsável pelo voo, já foram ouvidas, conforme revelou o delegado responsável pelas investigações. Conforme relatos iniciais, o balão apresentou um problema já no ar, após a decolagem.

Ao perceber o incidente, o piloto conseguiu realizar uma descida de emergência, chegando próximo ao solo. Neste momento, 13 pessoas, incluindo o piloto, conseguiram pular do cesto. No entanto, ao ficar mais leve, o balão voltou a subir imediatamente com as outras oito pessoas, que não conseguiram desembarcar a tempo. 

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