Produção industrial baiana desaba 10,3% em janeiro
Seis dos 10 setores pesquisados tiveram perdas no primeiro mês do ano; saldo no intervalo de 12 meses segue positivo (1,7%)

Por Revista Formosa
A produção industrial baiana abriu o ano em queda, conforme dados divulgados pelo IBGE nesta quinta-feira (6). Em janeiro, frente a dezembro, a queda foi mais tímida (-0,2%), mas no comparativo com o mesmo mês de 2022, o setor desabou 10,6%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (6). No acumulado de 12 meses, a atividade mantém um desempenho positivo (1,7%).
O setor tem volume 28,4% abaixo do registrado em fevereiro de 2020, mês anterior à declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com o escritório regional do IBGE, o recuo em janeiro/23 frente a janeiro/22 (-10,3%) refletiu quedas tanto na indústria extrativa (-41,6%), quanto na indústria de transformação (-7,7%) – em retração desde setembro.
Neste segmento, seis das 10 atividades pesquisadas recuaram. A retração mais intensa ocorreu na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-20,1%), mas o principal impacto negativo no resultado geral da indústria baiana, no mês, veio do segmento de fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis.
A partir do levantamento de janeiro deste ano, o IBGE deixou de coletar os dados da fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos e fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que perderam peso na estrutura industrial do estado. Passam a ser levantados os resultados dos segmentos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos.


