PCC usava churrascaria como QG e depósito de armas restritas

13/09/2024

Uso estratégico do espaço tinha como objetivo despistar as autoridades

Local é de propriedade de Gervasio Pereira de Souza, conhecido como “Negão” - Foto: Reprodução
Local é de propriedade de Gervasio Pereira de Souza, conhecido como “Negão” - Foto: Reprodução

Por Revista Formosa

Um restaurante, chamado de Churrascaria do Negão, que fica localizado no interior de São Paulo, era utilizado pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das maiores facções do Brasil, como quartel general. O local é de propriedade de Gervasio Pereira de Souza, conhecido como "Negão".

De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MPSP), o estabelecimento era utilizado como depósito de armas de fogo, munições e drogas. 

Essa era uma das estratégias para manter o arsenal bélico fora do alcance das autoridades. Segundo as apurações, Negão distribuía os materiais diretamente do restaurante a mando de líderes da organização criminosa. As informações são do Metrópoles.  

Ainda segundo as investigações, Otavio Alex Sandro Teodoro de Magalhães, fornecedor de armas do PCC, teria usado o estabelecimento para negociar e entregar armamento de guerra a faccionados. 

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