Opinião: Algumas pessoas são como a letra H, por quê?

31/07/2021
Professor Moacir Martins
Professor Moacir Martins

Por Revista Formosa

"Algumas pessoas são como a letra H: elas não têm valor algum de som, nem de ruído ou de presteza", e infeliz da sociedade que as possui, pois o ser humano precisar produzir.

A letra H e a sua finalidade na composição dos vocábulos usados em diversos idiomas dentre os quais, o brasileiro de origem Portuguêsa, em especial o "baiense".

A letra H é a oitava do alfabeto latino. O latin é um idioma morto, usado apenas em citações jurídicas, e por alguns sacerdotes em suas homilias, diante de um público que fica às escuras quanto à significação. É um idioma de origem indo-europeu que foi falado no antigo Império Romano, do qual derivou o português e as demais línguas neolatinas. Segundo está na Wikipédia, é a única letra do alfabeto que em palavras nativas da língua portuguesa NÃO TEM SOM ALGUM!!! E por quê? Peguemos por exemplo, algumas Letras do "ABC", como o B, M, O, e o Z. Em palavras que têm essas letras é possível o pronunciamento dos vocábulos, ou seja, elas são como vida, não precisando estar justapostas -- como não é o caso do H em Bahia, em harmonia, habilitação, etc. Ao pronunciar Bolsonaro (mera coincidência propositiva ), ouve-se o B falando o nome da letra. Ao falar L de lula (molusco, fruto do mar), pode-se ter "lê", ou "ele", nomes da letra L. Se você tirar a tampa da panela, ouve-se o "T" e o "P" respectivamente, assim como o "Ô" de Bozo (modo pejorativo).

Ainda em relação à letra H ela é uma composição "emprestada" recente vinda de línguas estrangeiras (fonte Wikipédia) onde essa letra é pronunciada como semi consoante -- hashi, Ohio, happy, Juan, Guadalajara. Na língua portuguesa falada no Brasil temos: Bahia, hipócritas (e têm alguns que são), haxacampeão, palavras formada por um prefixo grego + campeão ( o Brasil poderá sê-lo agora ) QUE não se fala o nome da letra ao pronunciar a palavra. Além do H, há a letra "C" que dependendo do vocábulo escrito, usando-a, o som de seu nome é "Ká" da letra K, de origem grega que posteriormente foi incorporada ao popular ABC -Abecê, assim como o y e o w.

Bem, quanto à letra "C" e a pronúncia de seu nome, dá pra aceitar, pois há uma letra similar, análoga quanto à pronúncia de si mesma. Todavia, em relação à letra "H" não há!!! Então, se não há uma pronúncia dentro da palavra em si, por que ela é usada? Por conta da ETIMOLOGIA em si. Veja: a palavra Bahia é escrita com h por se tratar de um Estado federativo, diferenciando de "Baía" de Todos os Santos, uma reentrância da costa litorânea brasileira, sendo a maior do Brasil e a segunda do mundo.

Consoante os historiadores, eles acreditam que essa letra surgiu inicialmente de um hieróglifo egípcio que representava uma peneira. Mil anos depois os sumérios usariam a mesma letra para designar um som glutural. Os fenícios a chamavam de "heth (cerca)", porque seu desenho se assemelhava a essa forma. O "H" não é propriamente consoante, nem vogal, porque NÃO tem valor algum de som nem de ruído, sendo assim, tornando impossível a existência e fonemas que apontem para ela. Essa letra é classificada como "diacrítica"-- diz-se do sinal gráfico que se apõe a uma letra para indicar um valor fonológico especial como: caça com cedilha para não ficar caca de bebê, fezes; coco, sinal circunflexo metafônico, para diferenciar de cocô sem sinal gráfico, que se mantido assim, quer dizer fezes de gente. Aqui vai um lembrete que se vir por aí coco com acento circunflexo no último "Ô", não toma pois pode ter muita diarreia.

Então, por que se usa o H? Por causa da ETIMOLOGIA ampla de muitos vocábulos como: hoje, homem, heterodoxo, heterossexual, enfim. Assim como àquelas palavras ligadas por hífen: anti-hebreu, pré-histórico. O uso do H é como necessário pela escrita, e aqui pra "nóis", por que se insiste em apoiar, mantendo certos candidatos na política?

Bem, aí estão algumas das definições para se bem usado o H de modo correto nas palavras. Ela NÃO É nem consoante, nem vogal, pois "não tem valor algum de SOM, ou de RUÍDO, no popular é uma letra morta, como o latin.

Nota-se que em nenhuma das palavras com H, se ouviu o som característico à letra. Ela está ali como se sabe por questão de etimologia e não necessária do ponto de vista da leitura. Pois se eu leio "Bahia" com H e baía sem o H, o som vogal sai correto. O vai definir o uso correto, dar-se-á pela escrita. Assim é também a pessoa no contexto social, segundo a função que exerce, consoante sua postura à frente de uma organização pública ou privada.

Se alguém olhar para algumas funções sociais, como àquelas lá no Planalto Central, no Congresso brasileiro, perpassando pelo judiciário, e "marcha a ré", nas Câmaras Legislativas, municipais -- onde nessas sim... ver-se-á que de fato como de contínuo há os pseudos parlamentares - edis (L), que são análogos à letra "H". Suas atuações são as mais improdutivas possíveis (há exceções), como terras QUE APENAS para nascer ervas e matos daninhos sem nenhuma utilidade sequer.

Como a letra H não emite som ou ruído, estão ali ocupando uma função pública, porque foram conduzidos pelo voto comprado a troco de esmolas dadas a eleitores sem a devida compreensão do ato delituoso. Alguns são edis, deputados, senadores, e quem sabe "presidentes da república QUE aproveitaram e APROVEITAM do cargo público para "locupletarem", como quem era "tratador de elefantes no zôo", e como num passe de mágica, num ABRACADABRA, ou usando uma varinha de condão passa a ser milionário, donos de muitas terras, e socio majoritário de telefonia.

É preciso perorar a coisa pública desses H's, dessas letras QUE não emitem nenhum ruído de trabalho, nem som de alegria pela gratidão da água chegando via transposição.

São pessoas DIACRÍTICAS. Algumas palavras têm letras diacriticas para dar uma melhor compreensão de sua significância; já quanto àquelas pessoas que como sanguessugas vivem às expensas do município, do Estado, etc, não há analogia que melhor seja descrita. Elas, as H's, são verbos anômalos à sociedade que os abriga. Passa "um, dois, três, quatro, cinco, e talvez seis" mandatos e não deixam um legado sequer para seu torrão natal: são H's. Só estão ali na cadeira de edil, quem sabe na presidência da Câmara, por conta de um acordo, de negociatas, etc, entre seus pares, a fim de que os interesses mesquinhos de algum gestor (que pode ser um prefeito, um governador, ou uns presidentes) para que as contas públicas não sejam rejeitadas pelo TCM, TCE (tem ?), TCU. Dane-se o povo e o desenvolvimento social, mas seja abarrotados os elementos envolvidos no processo da corrupção que se tornou ENDÊMICA no Brasil. "Ainda bem que não há esse tipo de H em Formosa do Rio Preto BA"! São pessoas (algumas nas Câmaras são idôneas) cujas condutas não deixam a desejar.

Infelizmente, alguns H's, pessoas des-humanas poderão ser ocupantes de funções públicas devido à falta de compreensão do eleitor QUE se deixa ser levado pelas falácias de quem os trai, pois a falta de conhecimento os priva de fazerem uma melhor leitura de MUNDO, o que poderia viabilizar o apressamento da derrocada desses "homens deletérios à sociedade. A letra H pela ETIMOLOGIA deve ser usada, pois a construção de uma língua e cultura passam necessariamente pela escrita que, consoante a fala, será perfeitamente mantida para as gerações vindouras, de modo que se alguém se aventurar em aprender outras linguagens, verá a beleza encontrada e a forma dinâmica nos dialetos, no linguajar popular QUE não precisa de regras para haver a compreensão do que se pode dizer através de um: " unrum, simbora, quêde, dontá, prumode, arre égua". Acredito que alguns H's serão extirpados e já tarde, já tarde; porém há esperança para quem está de fora, não se conformado com a situação atual. 

Não é a quantidade que põe à mesa, mas sim a qualidade do que é servido. Não é o número de homens e de mulheres que compõem a Câmara municipal, Legislativa, e o Congresso brasileiro, mas sim a qualidade que formará os "tecedores das leis" para mais uma legislatura. Quando nessas casas do povo não se trabalha em razão de QUEM os elegeu, gera-se o desvirtuamento de função, de caráter. Assim, pode-se dizer que tais parlamentares, e juízes, e prefeitos, e governadores, e presidente(s) e outros servidores podem ser comparados à letra H, cuja função é etimológica.

O maior patrimônio de alguém é seu nome, sua palavra, seu caráter.

Por M. Marins