Mulher mata namorado com laxante e furta mais de R$ 500 mil dele

15/02/2022

Por Revista Formosa

Uma mulher de 56 anos matou o próprio parceiro, de 70, envenenando-o com laxantes e esvaziou a conta bancária do homem enquanto ele estava no hospital com diarreia crônica. Os parentes da vítima, não identificada, acionaram a polícia após descobrirem que mais de 75 mil libras (cerca de R$ 530 mil) de suas economias sumiram após sua morte. As informações são do Mirror UK e do BHAZ.

Os médicos ficaram perplexos e teriam avisado a polícia depois de descartar intoxicação alimentar e gripe estomacal como possíveis causas dos problemas do idoso de 70 anos.

A namorada retirou mais de 50 mil libras conta bancária da vítima e gastou outras 25 mil usando seus cartões de débito e crédito enquanto ele estava no hospital na cidade espanhola de Valência, na costa leste da Espanha. Ele ficou no hospital por sete meses até sua morte, com apenas uma breve alta que durou quatro dias.

Uma das razões pelas quais os investigadores começaram a suspeitar da mulher foi que a saúde do paciente melhorava quando ele ia para a terapia intensiva, onde não tinha permissão para visitas, mas piorava sempre que era colocado de volta em uma enfermaria normal.

A suspeita foi presa por detetives depois que eles apreenderam vários recibos mostrando compras de farmácias de remédios para tratar a constipação, como laxante. Além de detida em relação à morte do companheiro, ela também está sendo investigada por suspeita dos crimes de apropriação indébita e fraude.

Laxante
O abuso de laxantes leva o corpo a ser privado dos minerais e eletrólitos necessários para o bom funcionamento dos nervos e músculos. Pode resultar em danos intestinais graves, bem como danos nos rins, coração e fígado e - em casos graves - morte.

Ainda não ficou claro ontem como o suposto envenenamento ocorreu, mas acredita-se que a mulher presa tenha colocado os laxantes na comida do parceiro durante as refeições enquanto o visitava no hospital. Ela também teria impedido parentes de visitar o idoso com falsas alegações de que as restrições do Covid significavam que eles não podiam vê-lo.