Moraes determina prisão preventiva do deputado Alexandre Ramagem

21/11/2025
Perfil da Brasil Paralelo no X
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Por Revista Formosa

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou nesta quarta-feira (19) a prisão preventiva do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). 

A decisão foi encaminhada à Polícia Federal, após solicitações feitas tanto pela própria PF quanto pela Procuradoria-Geral da República. 

A ordem judicial foi confirmada por veículos como GloboNews, CNN Brasil e Metrópoles.

Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi condenado a 16 anos de reclusão na Ação Penal nº 2668 (núcleo 1). 

Ele é acusado de participar de um suposto esquema para tentar viabilizar um golpe de Estado entre o final de 2022 e os atos de 8 de janeiro de 2023 — acusação que a defesa nega, afirmando que não há provas que sustentem essa imputação. 

Segundo o portal PlatôBR, o parlamentar estaria nos Estados Unidos. 

Após a informação vir a público, a Câmara dos Deputados afirmou que não há qualquer autorização para viagem oficial ao exterior, enquanto o PSOL recorreu ao STF pedindo sua prisão, sob o argumento de que o deputado buscaria escapar da Justiça.

A Polícia Federal também apura como Ramagem teria deixado o país. As principais linhas de investigação apontam para uma possível saída por via terrestre. 

Embora conste como "em exercício" nos registros da Câmara, o parlamentar apresentou atestados e continuou participando das atividades legislativas de forma remota. 

Ele não era considerado foragido até então, já que, antes da decisão de Moraes, não havia prisão preventiva decretada nem condenação definitiva.

Como o processo tramita sob sigilo, ainda não há confirmação se a prisão preventiva tem relação direta com a suposta tentativa de fuga.

Em meio ao caso, circulam relatos não confirmados de que o governo dos Estados Unidos não teria intenção de atender a eventuais solicitações relacionadas ao caso por considerar Moraes dentro do escopo da Lei Magnitsky — legislação americana que prevê sanções a agentes estrangeiros acusados de violar direitos humanos. 

Até o momento, não houve posicionamento oficial do governo americano confirmando essa informação, e o processo permanece sob sigilo, o que impede saber se a decisão de prisão tem relação com a suposta viagem ao exterior. 

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