Ministro Marco Aurélio admite: “Judiciário esticou a corda”
![Marco Aurélio - Ministro do STF](https://4b3aae4dec.clvaw-cdnwnd.com/1d3f14974ccc0cdca9298c7fecae7d8d/200000280-1a37d1a380/20200506180544_c945a75f0cb6bc1490349f4546df93625b74af9045770e3fb6ea1792e86e2051.jpeg?ph=4b3aae4dec)
Como foi uma manifestação gigante pelos apoiadores do governo do presidente Jair Bolsonaro, diversas figuras políticas decidiram falar sobre os atos. E um dos que se manifestou a respeito do tema foi o ex-ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao portal Metrópoles, ele disse esperar "temperança e compreensão" de Bolsonaro.
- Espero [de Bolsonaro] temperança, compreensão e entendimento para se trabalhar ao povo brasileiro. Nós temos de presumir o que normalmente ocorre. É suficiente para nos preocupar a crise de saúde e a crise social; não precisamos de crise política. Espero que ele, que tem mais um ano e meio de mandato pela frente, simplesmente trabalhe e faça o melhor para o Brasil - apontou.
Sobre os atos, o ministro disse que elas fazem parte da democracia, mas criticou qualquer tipo de "agressividade".
- O que é condenável é a agressividade à pessoa, aos prédios, com depredações. Manifestações fazem parte da democracia - destacou.
Marco Aurélio Mello também criticou o inquérito das Fake News, relatado pelo ministro Alexandre de Moraes. Para ele, a "corda foi muita esticada, e foi esticada de ambos os lados. Penso que o Judiciário também esticou a corda".
- Esse inquérito natimorto, que votei contra, foi instaurado pela vítima, não houve distribuição, não houve sorteio; dentro dele, tudo cabe (...) Penso que deve haver compenetração, sentar-se à mesa para conversar - ressaltou o ministro do STF.
Com Informações Pleno News