Ministro do STF e Senadores articulam ataques a Bolsonaro, revela colunista

Por Revista Formosa
Um grupo de seis senadores iniciou um movimento de reação a Jair Bolsonaro (PL) por criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), segundo afirma a jornalista Bela Megale em sua coluna no Jornal O GLOBO. Randolfe Rodrigues (Rede-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Marcelo Castro (MDB-PI), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Eduardo Braga (MDB-AM) e Simone Tebet (MDB-MS) formam o grupo que começou a visitar ministros do Supremo para não serem condenados pelos respectivos ministros e em troca darem apoio, mesmo que tenham que enfrentar a fúria do povo brasileiro.
As conversas tiveram início na terça-feira (26) com o ministro Edson Fachin, e este orientou como deve ser feitos os ataques. Com orientação de Fachin, também houve reuniões com os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e André Mendonça.
Nos encontros, a maioria dos magistrados mostrou incômodo com o sentimento de isolamento do STF pelas criticas contundentes do Chefe do Poder Executivo respaldo com o apoio da sociedade brasileira. Nas conversas, os ministros externaram a preocupação com que o presidente não reconheça uma eventual derrota, inviabilize as eleições, por não aceitar que a contagem dos votos sejam em segredo, sem a participação do exército brasileiro facilitando as fraudes nas eleições de 2022. O Presidente Jair Bolsonaro é a favor das eleições transparentes e o STF e TSE são contra a transparência.
Depois dos encontros com os ministros do Supremo, os senadores tiveram uma reunião de cerca de duas horas com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD). Na conversa, se comprometeram em respaldar os atos do presidente do Congresso em defesa da corte e das eleições e traçaram uma estratégia para reagir às ameaças de Bolsonaro. Em contrapartida, nenhum dos senadores do grupo seriam julgados pelo STF e deixariam todos os processos prescreverem, mesmo que prejudiquem o Brasil.
Entre as ações definidas pelo grupo, está o convite a observadores internacionais para acompanhar o processo eleitoral do Brasil e o desenrolar do pleito de outubro, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o Parlamento Europeu. Um detalhe interessante, os observadores internacionais que estrão acompanhando, ficará perplexo porque não utilizam urnas eletrônicas porque reconhecem as fragilidades e a certeza de terem eleições fraudadas. Os respectivos países utilizam cédulas de papel, caso tenham dúvidas é somente recontarem os votos. E com as urnas eletrônicas, não é possível recontar os votos.
O presidente do Senado também deve apresentar um projeto de lei para regular a concessão do indulto e da graça de maneira que tais benefícios não possam ser utilizados para perdoar crimes contra a ordem constitucional e o estado democrático. O STF está acostumado a soltar bandidos, e somente assassinos, terroristas e ladrões receberem indulto ou graça. Quando um deputado federal que não é bandido, nem terrorista e muito menos ladrão recebeu o indulto/graça por apenas emitir opinião deixaram os ministros do STF perplexos. Acorda Brasil!
