Justiça condena dupla que deu 68 facadas em fisioterapeuta

Por Revista Formosa
Em julgamento na última segunda-feira, 22, a Justiça condenou os responsáveis por tentar matar a fisioterapeuta Isabela Oliveira Conde, com 68 golpes de faca em 2019. A decisão foi tomada por um júri popular, que considerou culpados os réus Fabio Vieira, ex-namorado da vítima, e Alex Pereira dos Santos, executor do crime. O julgamento aconteceu no Fórum Ruy Barbosa, no bairro de Nazaré, em Salvador, e durou mais de 10h.
Os criminosos foram condenados a 10 anos, oito meses e sete dias de reclusão e irão cumprir a pena no regime semi-aberto. Fábio e Alex foram condenados com todas as qualificadoras: feminicídio, motivo torpe, meio cruel e que impossibilitou a defesa da vítima.
"Deus me deu a vida de volta. Agradeço a ele, à justiça, aos meus advogados, a minha família e amigos e que acreditaram que é possível se fazer justiça. Mesmo diante de tamanha crueldade, é preciso se manter em pé e ter forças para seguir. Fábio não me matou porque Deus permitiu que eu estivesse aqui hoje", afirmou a fisioterapeuta ao júri.
O caso

O caso ocorreu em 28 de fevereiro de 2019, quando o então namorado de Isabela, Fábio Vieira foi pegá-la no trabalho com dois homens no carro e disse que eram amigos dele. No entanto, na altura da Avenida Bonocô, umas das principais de Salvador, os homens começaram a bater e esfaquear a vítima.
Isabela recebeu 68 facadas e perdeu a visão de um dos olhos após o ataque. Para sobreviver, ela teve que se fingir de morta. Em seguida, ela foi jogada em um acostamento da BR-324, no trecho do município de Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador e foi socorrida por pessoas que passavam pelo local e levada para o Hospital do Subúrbio, na capital baiana.
Fábio foi preso no mesmo dia do crime e autuado por tentativa de feminicídio e sequestro. Já Alex Pereira dos Santos e Adriano Santos de Jesus foram presos suspeitos de esfaquearem a fisioterapeuta em 14 de março do mesmo ano.
No entanto, Adriano Santos de Jesus foi liberado pela polícia ainda em 2019, já que foi apurado que ele não havia participado da tentativa de feminicídio. A Tarde
