Janeiro Roxo: Conscientização e Combate à Hanseníase
A doença que tem cura e pode ser prevenida. Saiba mais!

Por Revista Formosa
A Hanseníase, enfermidade que remonta ao século 6 a.C, antigamente conhecida como "lepra", enfrenta um passado marcado por estigma e preconceito. Desde 1995, medidas foram adotadas para proibir termos discriminatórios em documentos oficiais, visando a redução do preconceito enfrentado por quem convive com a doença.
Apesar de sua longa existência, poucas pessoas compreendem efetivamente as causas, sinais, sintomas e tratamentos da Hanseníase. É justamente essa lacuna de conhecimento que torna o mês de janeiro importante, proporcionando a oportunidade de discussão e contribuição para desmistificar a enfermidade e combater estigmas negativos associados a ela.
Dia 26 de janeiro é o Dia Mundial Contra a Hanseníase. Por isso, o mês de janeiro ganhou a cor roxa para alertar e conscientizar a sociedade sobre o combate à hanseníase.
Você sabe o que é hanseníase?
A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela afeta principalmente a pele e os nervos periféricos, podendo causar incapacidades físicas, principalmente nas mãos, pés e olhos.
Hanseníase no Brasil
No contexto brasileiro, o país ainda registra cerca de 90% dos novos casos na América, sendo o segundo no mundo em número de ocorrências, superado apenas pela Índia.
A hanseníase, envolta em preconceitos, é contagiosa, mas seu controle e tratamento são disponibilizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Sinais e sintomas
A transmissão ocorre quando uma pessoa com hanseníase, sem tratamento, dissemina o microrganismo pelo ar, seja ao falar, tossir ou espirrar, infectando outras pessoas. Embora possa acometer qualquer pessoa, é necessário um longo período de exposição à bactéria, resultando em apenas uma pequena parcela da população infectada desenvolvendo a doença.
Os principais sinais e sintomas da hanseníase são:
- Manchas na pele, geralmente avermelhadas ou esbranquiçadas, com alteração de sensibilidade (ao toque, à dor e à temperatura);
- Perda de sensibilidade na pele, principalmente nas extremidades (mãos, pés e rosto);
- Alterações nos nervos periféricos, como formigamento, dormência, fraqueza muscular e deformidades.
Hanseníase: diagnóstico precoce aumenta as chances de cura
O diagnóstico precoce é fundamental, uma vez que o período de incubação da doença varia de 2 a 7 anos desde a infecção até a manifestação dos sintomas. O Ministério da Saúde destaca que quanto mais cedo a hanseníase for diagnosticada, maiores são as chances de cura, evitando assim sequelas.
Diagnóstico
O diagnóstico da hanseníase é feito por um médico, com base na avaliação dos sinais e sintomas do paciente. Em alguns casos, pode ser necessário realizar exames complementares, como exames de sangue e testes de sensibilidade.
Tratamento
O tratamento da hanseníase é gratuito e oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O tratamento dura de 6 a 12 meses e é feito com antibióticos orais.
Prevenção
A melhor forma de prevenir a hanseníase é evitar o contato próximo e prolongado com pessoas com hanseníase não tratada. Também é importante manter uma boa higiene pessoal e evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas.
A hanseníase é uma doença que tem cura e pode ser prevenida. É importante que a população esteja informada sobre a doença, para que possa identificar os sinais e sintomas e buscar tratamento precoce.
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