Governo deve taxar compras internacionais de menos de US$ 50

Por Revista Formosa
Na tentativa de aumentar a arrecadação da União, o Governo Federal estuda a possibilidade de incluir compras internacionais de menos de US$ 50 no Imposto de Importação, afirmou o presidente do Brasil em exercício, Geraldo Alckmin.
"No comércio eletrônico, foi feito o trabalho nas plataformas digitais para a formalização dos importados. Já começou a tributação de ICMS e o próximo passo é o Imposto de Importação, mesmo com os que têm valor inferior a US$ 50", afirmou Alckmin, em evento em Brasília nesta terça-feira, 28. Alckmin é o presidente em exercício até o retorno de Lula (PT) da viagem oficial por Oriente Médio e Alemanha.
Um tempo depois, em outro evento, Alckmin disse que não havia decisão sobre o assunto, mas defendeu a medida. Na cotação desta terça-feira, 28, US$ 50 equivalem a aproximadamente R$ 244. Com informações do jornal Estado de S. Paulo.
Alckmin diz que imposto de importação será cobrado em compras internacionais abaixo de US$ 50.
— Revista Formosa (@RevistaFormosa) November 29, 2023
Atualmente, é feita a tributação apenas do ICMS em compras abaixo desse valor feitas em sites como Shein, Shopee e Aliexpress.
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Implicações para os consumidores
No momento, importações de até US$ 50 estão isentas de taxas, exceto pelo ICMS, imposto estadual que corresponde a 17% do valor dos produtos. Acima desse valor, é aplicada uma taxa de 60% sobre o valor final do produto.
A possibilidade de taxar importações abaixo de US$ 50 não agradou os consumidores, que manifestaram preocupação e indignação nas redes sociais.
É importante ressaltar que a iniciativa do programa Remessa Conforme já está sendo adotada por diversas empresas de comércio eletrônico, como AliExpress, Shein, Shopee, Mercado Livre e Amazon, de forma voluntária.
Quando começa e quanto será taxado?
No entanto, ainda não há uma decisão oficial por parte do governo sobre a taxação de compras internacionais abaixo de US$ 50.
Ainda não há também uma data formalizada para que a taxação sobre todas as compras seja efetivada, com o rombo nos cofres públicos e a necessidade urgente de arrecadação, pensamos que deve começar em breve.
Alckmin ainda não especificou a alíquota exata, estimada entre 20% e 40% do valor da compra.





