Ginecologista detido por abuso sexual em Maringá: 37 mulheres rompem o silêncio
Profissional prestigioso cai em desgraça: Felipe Sá é alvo de uma investigação por violação sexual, estupro de vulnerável e importunação sexual

Por Revista Formosa
A Polícia Civil de Maringá, Paraná, continua a investigação contra o ginecologista e obstetra Felipe Sá, preso e atualmente sob a mira de 37 acusações de abuso sexual. Antes da contagem chegar a 37, outras 31 mulheres já haviam prestado queixas contra o médico à delegacia local.
Enquanto a defesa do profissional refuta vigorosamente as acusações, garantindo que provará sua inocência durante a instrução do processo, a polícia segue interrogando as vítimas. Sá, preso temporariamente, ainda não tem data definida para prestar seu depoimento.
O Dr. Felipe Sá foi detido em seu consultório em 15 de junho, sob suspeitas que vêm sendo apuradas desde janeiro deste ano. Os crimes de que é acusado, todos ocorridos dentro de seu consultório, incluem violação sexual mediante fraude, estupro de vulnerável e importunação sexual.
De acordo com Dimitri Tostes Monteiro, o delegado encarregado do caso, Sá, supostamente, usava táticas para criar um ambiente seguro para suas pacientes, construindo a confiança antes de cometer os abusos.
Além de suas pacientes, Sá também é acusado por ex-alunas de uma universidade particular de Maringá, onde ministrava aulas para o curso de Medicina. Essas mulheres confirmaram que foram vítimas de violência sexual no consultório do ginecologista.
A Polícia Civil também investiga vídeos de Felipe Sá publicados nas redes sociais. Nessas gravações, ele defende o empoderamento feminino e a valorização da autoestima das mulheres.
Da redação com foto e informações do G1

