Formosa do Rio Preto sedia reunião que marca retomada do Mosaico do Jalapão

Por Revista Formosa
Formosa do Rio Preto, no oeste da Bahia, sediou nesta quinta (06) e sexta-feira (07) a reunião que marcou a retomada das ações do Mosaico do Jalapão, um dos mais importantes conjuntos de áreas protegidas do Cerrado brasileiro.
O encontro contou com representantes da Bahia e do Tocantins, além de instituições estaduais e federais ligadas à conservação ambiental, como o Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto Naturetins.
Reconhecido pelo Ministério do Meio Ambiente por meio da Portaria nº 434/2016, o Mosaico reúne unidades de conservação federais, estaduais e particulares que somam mais de 43 mil km² de Cerrado preservado, configurando o maior bloco contínuo de vegetação nativa remanescente do Brasil Central.
Entre as áreas integrantes estão as Estações Ecológicas Serra Geral do Tocantins e Rio Preto, o Parque Nacional das Nascentes do Rio Parnaíba, o Parque Estadual do Jalapão, as APAs Serra da Tabatinga, Jalapão e Rio Preto, além do Monumento Natural Cânions e Corredeiras do Rio do Sono e da RPPN Catedral do Jalapão.
Durante o encontro, gestores apresentaram um panorama das principais unidades, destacando avanços, desafios e perspectivas.

A Bahia foi representada pelo gestor do Inema, Iedo Rodrigues Vitor; o Tocantins pelo Naturatins; e as unidades federais por gestores do ICMBio. Representando Formosa do Rio Preto, o Secretário Municipal do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, William Knapp e equipe técnica.
Também participaram representantes do município de Santa Rita de Cássia, da Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) e de instituições da sociedade civil.
Para Jeanne Florence, diretora de Sustentabilidade e Conservação do Inema, a retomada do Mosaico simboliza um esforço conjunto pela preservação do Cerrado e pela valorização das comunidades que vivem nesse território.
"O Mosaico é uma experiência exemplar de cooperação entre estados, instituições e comunidades. Essa retomada reforça o compromisso coletivo com a conservação do Cerrado e com o fortalecimento das comunidades que vivem e cuidam desse território tão valioso", destacou.
A reunião definiu as instituições que integrarão o segmento Poder Público e os representantes da sociedade civil no novo Conselho do Mosaico.
Também foram elencadas ações prioritárias para os próximos dois anos, voltadas ao fortalecimento da governança, ao planejamento conjunto e à valorização das comunidades locais.
As atividades incluíram oficinas para elaboração do novo Plano de Ação, que orientará as estratégias de conservação e desenvolvimento sustentável até 2027.


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