Expedição científica transformou a Estação Ecológica do Rio Preto em vitrine nacional da pesquisa no Cerrado

Por Revista Formosa
Entre 20 de novembro e 4 de dezembro de 2025, a Estação Ecológica do Rio Preto, situada nos municípios de Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, tornou-se destaque no cenário científico brasileiro.
Nesse período, a unidade recebeu uma expedição integrada por pesquisadores de dez universidades do país, reunidos no projeto "Expedição Cerrado: Identificando e preenchendo lacunas sobre a biodiversidade do Brasil Central", vinculado à Rede PPBio ComCerrado.
Com autorização do INEMA, a equipe desenvolveu estudos aprofundados sobre abelhas, besouros, cupins, minhocas, fungos gasteroides e leveduras associadas a insetos, aplicando metodologias modernas e registrando grupos essenciais para o equilíbrio ecológico do Cerrado.
As amostragens seguiram um cronograma intensivo, e o material científico gerado passou a integrar coleções de referência, contribuindo para pesquisas destinadas à conservação e ao manejo do bioma.

A diversidade institucional marcou a expedição e valorizou igualmente Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia; participaram, Universidade Federal de Ouro Preto, Minas Gerais; Universidade Federal do Oeste da Bahia; Universidade Federal do Tocantins; Universidade Estadual do Maranhão; Universidade Federal de Mato Grosso; Universidade Federal de Minas Gerais; Universidade Federal do ABC, São Paulo; Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Minas Gerais; Universidade Federal da Paraíba; Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
A presença simultânea dessas instituições consolidou a ESEC do Rio Preto como um dos campos de pesquisa mais relevantes do país.
Coordenado por Yasmine Antonini, o projeto reuniu especialistas de diferentes áreas para ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade do Cerrado e subsidiar políticas de conservação.
Os dados produzidos no território abrangido por Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia passaram a integrar análises nacionais, reafirmando o papel estratégico da unidade no avanço científico.
A expedição também se integrou ao trabalho de excelência conduzido pela professora Lourdes Marina, da Universidade Federal do Oeste da Bahia, cuja atuação científica eleva a Estação Ecológica do Rio Preto a um patamar de referência no estudo da biodiversidade do Cerrado.

Para as comunidades locais, a expedição deixou um sentimento de orgulho. Mostrou que o Cerrado do extremo Oeste baiano, rico e ainda pouco estudado, tornou-se vitrine para a ciência brasileira.
Cada etapa de campo e cada novo registro reforçaram que proteger a Estação Ecológica do Rio Preto é preservar um patrimônio único da região e do país.
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