Estação Ecológica de Rio Preto: Santuário da Biodiversidade entre Cerrado, Caatinga e Floresta
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Por Revista Formosa
Localizada entre os municípios de Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, no oeste da Bahia, a Estação Ecológica de Rio Preto é uma das mais importantes Unidades de Conservação de proteção integral do estado.
Criada pelo Decreto Estadual nº 9.441, de 6 de junho de 2005, a estação está sob a responsabilidade do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (INEMA) e se destina exclusivamente à preservação da natureza e ao desenvolvimento de pesquisas científicas.
Com uma área de aproximadamente 4.536 hectares, a Estação Ecológica de Rio Preto se destaca por resguardar uma rara zona de transição ecológica, onde coexistem os biomas Cerrado, Caatinga e Floresta Estacional.
Esse mosaico natural constitui um ambiente de equilíbrio dinâmico e de altíssimo valor ambiental, sendo considerado um verdadeiro santuário da biodiversidade baiana.
A criação da estação considerou a relevância do Rio Preto, importante afluente do Rio Grande, e buscou impedir o avanço de ações antrópicas desordenadas.
A região abriga remanescentes florestais da Mata Atlântica e do Cerrado, além de um notável patrimônio cultural e um valor cênico ímpar.
Como unidade de proteção integral, a Estação Ecológica tem acesso restrito ao público e não permite nenhum tipo de uso direto dos recursos naturais. Ou seja, nada se extrai, nada se explora — tudo se protege.
Desde 2020, a gestão da Estação Ecológica de Rio Preto está sob responsabilidade de Iedo Rodrigues Vitor, técnico do instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Bahia (Inema), que atua com dedicação na coordenação das ações de conservação e no apoio às pesquisas científicas.
Mais do que um território de beleza intocada, a Estação Ecológica de Rio Preto é um legado ambiental, conservado com rigor para que futuras gerações possam herdar e estudar esse patrimônio natural único do território baiano.
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