en-Varíola do macaco começa a se espalhar pela Europa e Estados Unidos

Por Revista Formosa
A Itália identificou nesta quinta-feira (19) seu primeiro caso de varíola de macaco, doença rara provocada por um vírus semelhante ao da varíola, que está erradicada no mundo desde 1980.
O contágio foi confirmado pelo Instituto Lazzaro Spallanzani, hospital de Roma que é a maior referência em doenças infecciosas no país.
Trata-se de um paciente recém-retornado das Ilhas Canárias, na Espanha, e que havia se apresentado em um pronto-socorro da capital italiana com sintomas característicos.
"O vírus foi rapidamente identificado com técnicas moleculares e de sequenciamento genético a partir de amostras de lesões cutâneas", explicou o Spallanzani.
O paciente está internado em isolamento, e sua condição de saúde é considerada boa. "Estão em curso investigações epidemiológicas e o rastreio de contatos", acrescentou o instituto, que já anunciou outros dois casos suspeitos.
O vírus da varíola de macaco pode ser transmitido por gotas de saliva e por contato com fluidos corporais e lesões cutâneas. Já os sintomas são semelhantes aos da varíola, como febre, dores musculares e o surgimento de bolhas na pele, embora de forma mais leve.
Varíola do macaco chega aos EUA e ao Canadá
Autoridades sanitárias dos Estados Unidos confirmaram a identificação do primeiro caso de varíola do macaco detectado em 2022. Segundo comunicado do departamento de saúde do estado de Massachusetts, o infectado foi um homem adulto que viajou recentemente para o Canadá.
O departamento realizou testes iniciais com o infectado na última terça-feira, 17, e o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) confirmou a doença. Os sintomas da varíola do macaco são semelhantes aos da varíola já erradicada: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão.
Além disso, muitas vezes há inchaço nas glândulas e uma erupção cutânea, que começa no rosto e se espalha para outras partes do corpo, principalmente mãos e pés. Em 2021, os estados do Texas e Maryland relataram um caso cada um deles, em situações que os pacientes haviam viajado para a Nigéria, na África Ocidental, onde esta doença viral é endêmica.
