en-Moacir Martins Opinião: O que é a "psicopatia"?

Por Revista Formosa
Trocando em miúdos, o termo PATIA quer dizer doença mesmo, e psico, refere-se à mente, aquilo que é da pessoa em sua cabeça.
Quando aquilo que é externo, humano, temporal, etc, passa a fazer parte da vida de uma pessoa, e isso, passa do normal, quer pelo uso, quer pela atenção desenfreada em não "policiar" as ações, tem-se aí uma anormalidade comportamental e, é bem possível deduzir-se que o indivíduo pode estar apresentando um quadro de desequilíbrio emocional, sem que por aí só, não consiga voltar ao estado normal, do equilíbrio social.
Talvez esse desequilíbrio não venha a ser percebido por uns, e assim, a pessoa venha a cometer algum transtorno no dia a dia, o que ao longo dos "dias", essa anomalia emocional tenha que se pensar de modo mais sério.
O desequilibrado pode expor suas deficiências mentais, não somente por suas expressões, mas sim, também, em seu posicionamento em grupos, exteriorizando sua fala que poderá dizer, ao falar, seu desequilíbrio congênito
A partir do momento em que tais anomalias são descobertas, é preciso tornar certos cuidados, pois mesmo que tal pessoa sem ser tida como "doida, lunática", etc, o outro, o ouvinte terá que ter cuidado dobrado pois a fala daquele que sofre de psicopatia, tenha uma "certa influência" e isso possa ser um agente prejudicador da sociedade brasileira como um todo.
Essa psicopatia é o resultado de anos que se passou a dar "ouvidos" para alguém QUE à margem da sociedade, sem nenhum critério equilibrado, tenha exposto sua ideologia, seja ela: "política, religiosa, bélica, cultural, científica", etcetera, porque tais substantivos comuns (e aqui não estou tratando de gramática -- se bem que alguns indivíduos são bons na leitura, e por aí vai), venha condizer, induzindo muitos ao erro doutrinário, pois, sua preparação o levou a ser como que um "fundamentalista" para que suas ideias supostamente consideradas boas, venham causar estragos em outras pessoas.
É profundamente lamentável que sejam encontradas essas figuras "transando" por aí, propondo como ideal de vida, de caráter, de honestidade, de unidor, de transformador, quem está perdido em suas suposições, e por assim dizer, suas conjecturas não são aceitas por quem sabe fazer uma leitura de mundo, do momento social.
O desequilibrado sempre pensa que está certo, ele foi cegado pela obscuridade em sua cartilha de doutrinação, e isso tem-no impedido de refletir, pois como que um mantra, ao longo do tempo pretérito, tal pessoa ficou submissa ao medo de sair "de dentro da caverna", segundo o escritor grego Platão, impossibilitando-a de se surpreender com o mundo lá fora.
A pessoa deve "existir em si" para a partir da aquisição do conhecimento, tecer sua vida, sem ser molestada por outras, querendo impor-lhe sua vontade, sua ideologia.
Cada um, a partir da aquisição do conhecimento, deve necessariamente, não ter medo de sair da caverna em que se encontra, na qual foi colocada por alguém.
Querer saber aprender é uma luta constante QUE requererá do indivíduo, "resiliência" em grande parte de sua trajetória temporal terrestre.
Romper com o trivial, demandará disposição mental, e tudo isso não é encontrado na pessoa que sofre de psicopatia.
Quem sofre de altismo, de epilepsia, e outra anomalias decorrentes de fatores biológicos, tem tratamento e o afetado pode viver bem na sociedade, assim como quem tem síndrome de Down, pode construir família, etc. Enfim, o conceito formador da pessoa para viver em harmonia na sociedade, requererá a observação de certos princípios norteadores da vida.
Quando se tem uma verdade e a pessoa nega sua existência, fica evidente que essa sua negação possa ser um indício de "PATIA".
Negar a verdade é uma patia que salta às raias da loucura. Não aceitar é menos prejudicial. Parece um paradoxo? Sim e não é! Negar a verdade, desconsiderando-a como inexistente, é uma cegueira espiritual; não aceita-la, diz apenas que ela existe, mas que a pessoa não a quer.
É profundamente lamentável que uma se deixam levar pela luxúria das palavras de uns ideólogos políticos e seus discípulos em bando a conquistar outros incautos viverem como que dominados por terceiros.
Conclui-se que nem todos têm discernimento. São levados por outros, e o fim será pior que as dificuldades do começo!

Moacir Martins
Professor, casado, nível superior completo, com pós graduação; cristão cuja fé é de origem judaico-cristã, de perfil Conservador-moderado. Defende e apoia a Democracia como sistema de governo, onde prima pela Liberdade.