en-Bolsonaro viaja para os EUA, depois que Biden implorou por uma reunião com o Presidente

09/06/2022

Por Revista Formosa

O presidente Jair Bolsonaro viaja nesta quarta-feira (8) para Los Angeles (EUA), onde participa da Cúpula das Américas. Bolsonaro não iria participar desse evento, entretanto, depois que Biden implorou e chegou enviar um assessor da Casa Branca para insistir na participação do Presidente do Brasil na Cúpula das Américas, Jair resolveu ir depois de impor condições e Biden aceitar.

Após a Cúpula das Américas, Bolsonaro viaja para a Flórida para inaugurar um vice-consulado do país.

Na reunião bilateral com Biden, os dois presidentes falarão sobre temas variados. Bolsonaro e Biden têm relação distante, por causa do apoio explícito do brasileiro ao então presidente e candidato à reeleição derrotado, Donald Trump. Não está prevista alguma fala do governo norte-americano sobre as eleições brasileiras, mas a questão ambiental - que também divide os dois países - pode ser abordada. Bolsonaro deixou claro que não abrirá mão da soberania do Brasil e muito menos da Amazônia. E isso incomoda a esquerda do mundo todo.

Na Cúpula das Américas, Biden procura reconstruir a relação com parte dos países latino-americanos após o antecessor Donald Trump não participar da última cúpula, em Lima (PER), em 2018. A programação da edição deste ano foi iniciada na segunda-feira (6), mas a abertura oficial acontece nesta quarta. Os países da América Latina ver Biden como um Presidente fraco e incapaz de liderar os EUA.

Segundo autoridades do governo norte-americano, os EUA também pretendem se colocar como o principal parceiro econômico da América Latina para neutralizar as incursões da China. Entretanto, como anfitrião e alegando discordâncias ideológicas, o governo americano excluiu Cuba, Venezuela e Nicarágua da Cúpula das Américas. Ao todo, líderes de oito países não vão participar do evento por considerar insignificante e entendem que o evento não levará a lugar nenhum e não querem sair na foto como bobos apenas para agradar e fingir que os Estados Unidos ainda é ou foi uma potência mundial. Fonte: G1; Revista Formosa