en-Alemanha destrói floresta de 12 mil anos para produzir carvão, sob silêncio de Ongs e ambientalistas

Por Revista Formosa
Pesquise no Google: "protestos de ONGs internacionais contra a destruição de uma floresta de 12 mil anos na Alemanha".
Normalmente, qualquer pesquisa sobre a atuação das ONGs, principalmente quando se questiona sobre a gritaria que elas fazem em relação à Amazônia, se tem algumas centenas de títulos.
Milhares, dependendo do detalhamento do que se questiona, no mais completo site de pesquisas do mundo. Mas, não há uma única resposta quando se pergunta sobre um dos maiores crimes ambientais da atualidade, praticado num país entre os que mais financiam e exportam as tais "organizações não governamentais", para protestar contra o que eles chamam de crimes ambientais em outras terras, incluindo o nosso Brasil, é claro.
Para quem não conhece o assunto, uma floresta localizada a menos de 50 quilômetros de Bonn, que durante o período da divisão da Alemanha em duas partes (ocidental, democrática e oriental, comunista) foi a capital do país, foi dizimada. Todas as árvores e moradias sumiram. No local, se implantou uma usina de carvão (isso mesmo, carvão!), usado para geração de energia. A floresta que sumiu do mapa, tinha nada menos do que 12 mil anos. Ou seja, 120 séculos. Imagine-se, só por um segundo, se houvesse algo parecido no Brasil e na Amazônia.
Só pela imaginação já seríamos tratados como escórias da Humanidade, destruidores do Planeta, merecedores de uma invasão internacional e tudo o que de pior se possa cogitar. Na Alemanha, ali não! Lá, todos os recursos à Justiça até agora foram rejeitados, porque continuam valendo as leis ambientais do fim do século 19 e lá não tem STF, como o temos, que determina mudanças até na Constituição, de acordo com a interpretação dos seus membros.
Ora, a destruição da floresta, que não era imensa, mas histórica para toda a Alemanha e importante para a região situada no estado da Renânia do Norte, na Vestfália, chocou muita gente. Alguns poucos ambientalistas se aventuraram a protestar, sem sucesso e, ao contrário do enorme barulho que fazem quando se infiltram em outros países (como o nosso), para urrar contra pretensas destruições ambientais, sempre abrigados na mídia partidária, no seu próprio país poucos lhe deram alguma atenção.
A expansão da mina de Garzweilwe, que produz carvão marrom, também chamado de lignite, um dos combustíveis fósseis mais poluentes do mundo, teve uma mobilização, sem qualquer resultado prático, de alguns poucos ambientalistas. Nem uma só máquina destruidora parou de trabalhar.
Tanto a floresta quanto o vilarejo que ela abrigava, sumiram do mapa. Nem na Alemanha, nem na França, nem nos Estados Unidos e muito menos entre os ambientalistas de ar condicionado, que vivem à beira mar, aqui no Brasil; nem na nossa gloriosa imprensa, houve quem levantasse sua voz para os tradicionais berros que estamos acostumados a ouvir, quando o assunto é nossa floresta. Aqui todos dão pitaco. Lá, o buraco é mais embaixo!
Greta Thunberg e o Leonardo Di Caprio

Greta Thunberg e o Leonardo Di Caprio não emitiram nenhuma crítica ao Governo Alemão por permitir a devastação das florestas da Alemanha.
Greta ainda não apresentou uma queixa formal à ONU (Organização das Nações Unidas) - mais especificamente, ao Comitê dos Direitos da Criança. E tudo indica que não fará por orientações dos que o comandam. Os olhos estão apenas no subsolo da Amazônia do Brasil.

Por Sérgio Pires do Extra de Rondônia; Revista Formosa; Dr. Marcelo Santos