Empresário espanca esposa dentro de elevador com cotoveladas e socos

08/08/2025
Caso aconteceu em um condomínio no Guará II - Foto: Reprodução/ Vídeo
Caso aconteceu em um condomínio no Guará II - Foto: Reprodução/ Vídeo

Por Revista Formosa

Cleber Lúcio Borges, de 55 anos, foi flagrado pelas câmeras instalar no elevador do edifício onde reside no Distrito Federal, espancando a esposa, de 34 anos, com socos e cotoveladas. O fato aconteceu no dia 1º de agosto, mas Cleber só foi preso na quinta-feira, 7.

As imagens mostram que a vítima chama o elevador e, quando as portas se abrem, é surpreendida pelo marido que inicia as agressões. A mulher continua sendo agredida e cai no chão. Na sequência se leva e tenta reagir, mas acaba levando mais socos.

Cléber Lúcio é empresário do ramo de móveis e tem empresas no Distrito Federal e em Goiás. Ele foi preso tanto pela agressão quanto por manter armas e munição em casa sem autorização. Segundo a Polícia Civil, ele não tem porte nem registro das armas. Ainda de acordo com a Civil, a agressão aconteceu em um condomínio localizado no Guará II.

Com fraturas no rosto e edemas pelo corpo, a mulher ficou internada por cinco dias em um hospital particular do DF. Lá, os médicos alertaram à mãe dela que os ferimentos tinham características de agressão física – e foi a mãe quem acionou a Polícia Civil.

"Nós vamos analisar a gravidade da situação. A polícia, a Justiça, o Ministério Público vão agir independente da vontade da vítima. Pra que? Pra garantir a segurança da mulher, preservar a vida dessa mulher", disse o delegado Marcos Loures.

De acordo com o delegado, a vítima foi ouvida "informalmente" ainda no hospital. Ela confirmou as agressões e disse que, no episódio da última semana, a briga começou com um "desentendimento" na saída de um casamento.

"Eles foram a uma festa de casamento e, na saída, se desentenderam por uma questão de quem ia conduzir o carro, quem ia dirigir. E acabaram, por uma questão pequena, tendo essa discussão", relatou o delegado.

Cléber pagou fiança de R$ 25,9 mil e foi liberado da prisão em flagrante. No entanto, até a noite desta quinta, ele seguia preso preventivamente por decisão da Justiça – já que não cabe fiança no processo pela agressão à companheira.

"Se não fosse o crime de violência doméstica, ele teria sido colocado em liberdade. Mas como ele também estava com a preventiva, ele continuou preso", explicou Loures.

Em nota, a defesa do empresário afirmou que vai se manifestar na Justiça, no decorrer do processo e que o caso ainda está em apuração.

"A defesa técnica do investigado informa que as manifestações necessárias ocorrerão nos autos do processo. O caso está em fase de apuração, e as condutas mencionadas em reportagem ainda não foram objeto de denúncia. Todas as medidas de defesa cabíveis estão sendo tomadas. O investigado tem total interesse na elucidação dos fatos e reitera sua idoneidade." 

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