Em Salvador, vereador cobra Embasa por retirada de tubulação de amianto e melhorias no abastecimento de Formosa do Rio Preto

Por Revista Formosa
No mês passado, o vereador Hildjane Leite esteve em Salvador, capital da Bahia, para tratar de demandas relacionadas à infraestrutura hídrica de Formosa do Rio Preto, no oeste do estado.
A agenda incluiu reuniões na Secretaria de Infraestrutura da Bahia (Seinfra) e na sede da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa).
Entre as pautas apresentadas, esteve a solicitação de retirada das antigas tubulações de cimento-amianto ainda presentes no centro da cidade, especialmente na Avenida Matriz e nas ruas Percílio Santana, Cruzeiro, Egito e adjacências.
O material é considerado nocivo à saúde e seu uso e comercialização estão proibidos por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

"Estive em Salvador, na Secretaria de Infraestrutura e na Embasa, cobrando a retirada dos tubos de amianto que ainda existem no centro da cidade. Isso é questão de saúde", ressaltou o vereador.
Durante as reuniões, Hildjane também solicitou a ampliação e melhoria da rede de abastecimento de água no município, incluindo a extensão do sistema até a comunidade de Canabrava.
"Aproveitei para pedir também a melhoria e ampliação da rede de água, incluindo a extensão do abastecimento até a comunidade de Canabrava", destacou.
No início de 2024, o gerente da Embasa em Formosa do Rio Preto, Pedro Henrique Pereira Oliveira, informou em Audiência Pública na Câmara Municipal que a empresa planeja investir mais de R$ 50 milhões no município.
Esse investimento inclui a substituição das tubulações de cimento-amianto na parte mais antiga da cidade, além da mudança do ponto de captação de água no Rio Preto. Segundo Pedro, a conclusão das obras está prevista para 2027.
Durante a mesma audiência pública, foi informado que o sistema de abastecimento de Formosa do Rio Preto conta com 67 km de tubulações, das quais aproximadamente 4 km ainda são de cimento-amianto.
Histórico
do sistema de abastecimento
O primeiro sistema de abastecimento de água de Formosa do Rio Preto foi
implantado em meados de 1975, na gestão do então prefeito Agamemnon Augusto da
Silva (1973-1976).
O projeto incluía um reservatório com capacidade para 100 mil litros, suficiente para atender a população da época, que era inferior a 10 mil habitantes.
Posteriormente, a estrutura foi complementada com a construção de um reservatório no bairro Santa Helena.
Com o crescimento urbano nas últimas décadas, novos bairros surgiram, como Chapadão, Progresso, Morada Nova, Araçás, Lagoa Seca, Jardim Primavera e outros, aumentando a demanda por água e evidenciando a necessidade de modernização e expansão da rede.
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