Educação que salva vidas: escolas de Formosa do Rio Preto recebem aulas de primeiros socorros com base na Lei Lucas

17/12/2025

Por Revista Formosa

A Revista Formosa conversou com Hildebrando de Albuquerque Silva, conhecido como Socorrista Hildebrando Camuflado, profissional com ampla formação na área de emergência — Técnico de Enfermagem, Socorrista, Instrutor de Primeiros Socorros, Bombeiro Civil, Condutor Socorrista, Brigadista Florestal e Vigilante com extensão em escolta armada.

Desde setembro do ano passo e ao longo de 2025, ele tem levado conhecimento essencial para dentro das escolas, capacitando professores, alunos e funcionários em situações que podem fazer a diferença entre a vida e a morte.

Segundo Hildebrando, aproximadamente 15 unidades escolares já foram atendidas neste ano, com aulas realizadas nos turnos matutino e vespertino, sempre fundamentadas na Lei Lucas.

Entre as instituições contempladas estão escolas da zona rural, como Arroz de Baixo, Arroz de Cima, Malhadinha e Buritizinho, além de unidades na sede do município, como a Creche Casulo, Escola Municipal Luís Viana Filho, Colégio Municipal Joaquim Alexandre da Silva Filho, Colégio Municipal Senador Djalma Bessa, Escola Municipal Eliezer Rabello Santiago e Escola Municipal Nossa Senhora Aparecida, entre outras.

Durante as explicações, Hildebrando reforça que a prevenção começa com atitudes simples e rápidas.

"Quando a gente se depara com uma situação de emergência, a primeira coisa é manter a calma, pedir ajuda e ligar imediatamente para o 192, acionando o Samu. Isso já salva tempo e pode salvar vidas", explica.

Outro ponto destacado nas aulas é a segurança do socorrista.

"Antes de qualquer atendimento, é fundamental avaliar se a cena é segura. Não adianta tentar ajudar e acabar se tornando mais uma vítima", orienta.

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Educação que salva vidas em Formosa do Rio Preto (BA) Escolas de Formosa do Rio Preto recebem aulas de primeiros socorros com base na Lei Lucas (Lei nº 13.722/2018). A capacitação é realizada por Hildebrando de Albuquerque Silva, o Socorrista Hildebrando Camuflado. Desde setembro do ano passado, cerca de 15 unidades escolares da sede e da zona rural já foram atendidas, com orientações para professores, alunos e funcionários. As aulas abordam como agir em emergências, acionar o Samu pelo 192, avaliar a segurança do local e aplicar técnicas em casos de engasgo, desmaio, convulsões, fraturas e sangramentos. Criada após a morte do menino Lucas, a Lei Lucas tornou obrigatória a capacitação em primeiros socorros nas escolas. O trabalho também já chegou a municípios da Bahia e do Piauí e ainda deve alcançar mais de 30 escolas em Formosa do Rio Preto, reforçando a importância da educação preventiva para salvar vidas. No vídeo imagens de alunos de Santa Rita de Cássia e de Formosa do Rio Preto Matéria Completa: https://www.revistaformosa.com/l/educacao-que-salva-vidas-escolas-de-formosa-recebem-aulas-de-primeiros-socorros-com-base-na-lei-lucas/

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Nas capacitações, Hildebrando demonstra, na prática, como agir em casos de engasgo, desmaio, convulsões, pequenas fraturas, além de técnicas corretas de imobilização e estancamento de sangramentos.

"Muita coisa pode ser resolvida nos primeiros minutos, com técnicas simples. A manobra de Heimlich, por exemplo, quando bem aplicada, pode reverter um engasgo grave", destaca.

O que é a Lei Lucas

A Lei Lucas nº 13.722/2018 foi criada após a morte do menino Lucas, que sofreu um engasgo durante o lanche escolar e não recebeu atendimento imediato por falta de profissionais capacitados.

A legislação tornou obrigatória a capacitação em primeiros socorros de professores e funcionários de instituições de ensino, com o objetivo de evitar que tragédias semelhantes se repitam.

"A Lei Lucas existe para que histórias como a do Lucas não voltem a acontecer. Conhecimento em primeiros socorros não é opção, é necessidade", enfatiza Hildebrando.

Além de Formosa do Rio Preto, o socorrista já levou os conteúdos para Santa Rita de Cássia (BA) e Gibués (PI), ampliando o alcance da formação preventiva.

Apesar dos avanços em 2025, o trabalho ainda está longe de ser concluído.

"Ainda temos mais de 30 escolas que precisam receber esse conteúdo, tanto na sede quanto na zona rural. O ideal é que todos — alunos, professores e funcionários — saibam como agir diante de uma emergência", afirma.

A iniciativa reforça a importância da educação preventiva e do cumprimento da Lei Lucas como ferramenta fundamental para tornar o ambiente escolar mais seguro.

Afinal, informação e preparo podem transformar segundos decisivos em oportunidades de salvar vidas.

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