CIA de Biden interferiu nas eleições do Brasil, afirma Mike Benz

07/08/2025

Mike Benz atuou no Departamento de Estado dos EUA, e aponta interferência norte-americana no Brasil

Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República
Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

Revista Formosa

Mike Benz, ex-integrante do Departamento de Estado dos Estados Unidos durante o primeiro mandato de Donald Trump, afirmou que a CIA utilizou uma organização não-governamental como instrumento para influenciar as eleições presidenciais do Brasil em 2022, já sob a administração de Joe Biden.

A declaração foi feita nesta quarta-feira (6), durante uma audiência na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (Credn), na Câmara dos Deputados.

Segundo Benz, que apresentou documentos como evidência, a operação de interferência envolveu o Fundo Nacional para a Democracia (NED), entidade financiada por recursos públicos americanos e associada ao Partido Democrata. 

De acordo com o ex-funcionário, o fundo foi usado pela CIA para favorecer a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em detrimento da reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

Durante seu depoimento, Benz também afirmou que, entre 2019 e 2023, houve um aumento significativo de recursos direcionados ao Brasil por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). Ele alega que esses fundos tinham como finalidade promover ações contrárias a Bolsonaro e censurar vozes conservadoras no país.

Em sua fala, Benz citou ainda que, nos primeiros meses de um possível segundo governo Trump, o bilionário Elon Musk criticou a atuação da Usaid, chamando seus membros de "radicais de esquerda". 

A agência, segundo Benz, teria atuado diretamente nas eleições brasileiras e acabou sendo encerrada pela administração Trump.

Imagem/Hugo Barreto
Imagem/Hugo Barreto

Até ser fechada, a Usaid era considerada uma das maiores financiadoras de ajuda internacional, com foco em ONGs alinhadas à esquerda.

As declarações de Mike Benz ganham ainda mais relevância no contexto atual, em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem criticado duramente o Supremo Tribunal Federal do Brasil. Ele e seus aliados acusam a Corte de praticar perseguição política contra Jair Bolsonaro e outras lideranças conservadoras. 

Como resposta às decisões injustas e inconstitucionais, o governo Trump vem aplicando sanções econômicas e diplomáticas diretamente contra ministros do STF.

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