Charles Bukowski
Opinião de de Luiz Carlos Costa

Por Revista Formosa
Juvenal morava temporariamente no apartamento de seu filho Victor e sua nora Luciana e encontrou na enorme biblioteca da residência, um autor que ele desconhecia: Charles Bukowski.
O alemão que viveu nos Estados Unidos e publicou mais de 45 livros é uma leitura adorável. Juvenal pegou o livro de capa mais atrativa e começou a ler "Factótum", segundo romance do autor. E vibrou quando viu que Bukowski também tem um alter ego, tem o seu Juvenal, o Henry Chinaski.
Inapto para o serviço militar, sem emprego, sem profissão nem perspectiva, viciado em bebidas e corridas de cavalos, Bukowski atravessa o país buscando bicos, trampos, entre grandes porres e fazendo um pouco de tudo que não se interpusesse entre ele e sua grande paixão que era escrever.
Juvenal ficou encantado com a maneira de Bukowski escrever e devorou rapidamente o primeiro livro, e ainda o segundo, de título "O Capitão Saiu para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio" e o terceiro, "Notas de Um Velho Safado".
E riu muito quando no trecho final do livro ele diz:
"Lembro de uma carta longa e furiosa que recebi um dia de um cara que me disse que eu não tinha o direito de dizer que não gostava de Shakespeare. Muitos jovens iam acreditar em mim e não se dariam ao trabalho de ler Shakespeare. Eu não tinha o direito de tomar essa posição. E assim por diante. Não respondi na época. Mas vou responder agora.
-Vá se foder, colega. E eu não gosto também de Tolstoi.!" Kkkkkkkkkkkkkkk
Luiz Carlos Costa
Tem 45 anos de experiência nas áreas de marketing e comunicação como diretor de empresas, consultor, professor e palestrante.
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