Bolsonaristas na Bahia avaliam pressionar ACM Neto por alinhamento a Flávio Bolsonaro

15/12/2025

Será que ACM Neto vai repetir o erro de 2022 e manter novamente uma postura de neutralidade? 

Por Revista Formosa

Integrantes do bolsonarismo na Bahia discutem intensificar a pressão sobre o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), para que ele declare apoio a candidatura presidencial do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em 2026. 

Entre esses aliados, há a avaliação de que, caso o alinhamento não ocorra, o grupo pode até rever o apoio a Neto na disputa pelo governo do Estado, repetindo o distanciamento registrado em 2022.

A articulação acontece mesmo com a atual orientação do comando nacional do PL. O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, defende que o partido apoie ACM Neto na corrida pelo Palácio de Ondina. 

Na mesma linha está o presidente estadual do PL, o ex-ministro João Roma, que tem participado de agendas ao lado do ex-prefeito em clima de pré-campanha e articula uma candidatura ao Senado em uma eventual chapa de oposição.

Nos bastidores, porém, o grupo do bolsonarismo considera contraditório apoiar ACM Neto sem que ele esteja vinculado ao projeto presidencial de Flávio Bolsonaro. Para esse grupo, a ausência de alinhamento nacional enfraqueceria a coerência política da aliança.

Há ainda quem defenda que João Roma seja lançado candidato ao governo da Bahia, criando um palanque exclusivo para Flávio Bolsonaro no Estado, caso ACM Neto não embarque no projeto nacional. 

Essa possibilidade, entretanto, poderia gerar desgaste interno e até colocar em risco a permanência de Roma no comando estadual do PL, se as expectativas da base bolsonarista mais fiel não forem atendidas.

Qualquer mudança de rumo dependeria de uma intervenção direta do ex-presidente Jair Bolsonaro junto à direção nacional do partido. Até agora, Valdemar Costa Neto mantém a estratégia de priorizar alianças regionais consideradas eleitoralmente competitivas, como a de ACM Neto na Bahia.

Ao lançar sua pré-candidatura, Flávio Bolsonaro afirmou que cumpre uma missão política delegada pelo pai e descartou apoio a outros nomes na disputa presidencial. 

Já ACM Neto sinaliza preferência por uma candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ou, em alternativa, pelo presidenciável do próprio União Brasil, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado.

A pergunta fica no ar: Será que ACM Neto vai repetir o erro de 2022 e manter novamente uma postura de neutralidade? Governador Jerônimo (PT) agradece!

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