Bebê de um ano morre após ser espancado por padrasto
Bebê morreu após passar três dias internado, em Fortaleza. Mãe e padrasto foram presos dentro do hospital, mas mulher foi solta posteriormente

Por Revista Formosa
Um crime brutal chocou a capital cearense nesta semana. Axel Guilherme, um bebê de apenas 1 ano e 7 meses, morreu na tarde desta terça-feira (6) após três dias internado por causa de agressões que, segundo as investigações, foram cometidas no último sábado (3) por sua própria mãe e o padrasto.
O caso aconteceu no bairro Vicente Pinzón, e os dois suspeitos chegaram a ser presos em flagrante.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), o menino foi levado pelos próprios suspeitos ao Hospital Geral de Fortaleza (HGF), com sinais evidentes de violência.
Devido à gravidade do estado de saúde da criança, ele foi transferido para o Instituto Doutor José Frota (IJF), onde permaneceu internado até não resistir aos ferimentos.
O padrasto, de 25 anos, e a mãe do bebê, de 20 anos, foram presos ainda no sábado, dentro do hospital, após a equipe médica desconfiar dos ferimentos e acionar a polícia. Ele foi autuado por lesão corporal e maus-tratos, enquanto a mãe foi enquadrada inicialmente apenas por maus-tratos.
Após audiência de custódia, a Justiça manteve a prisão do padrasto, convertendo o flagrante em prisão preventiva. Já a mãe foi liberada e responde em liberdade. A decisão gerou revolta na comunidade.
De acordo com a investigação, o padrasto confessou que agrediu a criança e relatou que, após a pancada, o menino começou a se contorcer e desmaiou. Inicialmente, ele tentou justificar as marcas no corpo do bebê dizendo que teriam sido causadas por uma queda no banheiro.
No entanto, uma testemunha relatou ter visto o homem realizando manobras de primeiros socorros na via pública, e que a criança estava inconsciente, com lesões visíveis no pescoço, rosto e corpo.
A Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (Dececa) investiga o caso como lesão corporal seguida de morte, qualificada por violência doméstica e maus-tratos com resultado morte contra pessoa menor de 14 anos.
O velório do pequeno Axel Guilherme foi marcado por comoção e revolta no bairro Castelo Encantado. Moradores, familiares e amigos se reuniram nas ruas para protestar e pedir justiça.
Cartazes com pedidos por punição aos responsáveis e críticas à decisão de libertar a mãe foram erguidos durante o ato.
O caso segue em investigação e a SSPDS afirmou, em nota, que todos os esforços estão sendo feitos para que os responsáveis sejam responsabilizados com o rigor da lei.
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