Área de algodão diminui 2,4% no Oeste da Bahia, mas produção segue dentro da média

Por Revista Formosa
A área destinada ao cultivo de algodão no Oeste da Bahia apresentou uma pequena redução na safra atual.
Conforme dados do boletim mais recente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), o plantio ocupa cerca de 403 mil hectares, número 2,4% menor em comparação com o ciclo anterior.
Mesmo com essa retração, a produtividade permanece em patamar considerado estável. A estimativa média é de 332 arrobas por hectare, o que deve resultar em uma produção aproximada de 2,006 milhões de toneladas de algodão em caroço.
Ajustes técnicos e rotação de culturas influenciam cenário
De acordo com a AIBA, a redução da área pode estar associada a decisões estratégicas dos produtores, como a adoção da rotação de culturas e adequações no zoneamento agrícola.
Embora o boletim não detalhe esses fatores, as medidas fazem parte do planejamento produtivo da região.
Essas escolhas estão alinhadas a práticas voltadas à sustentabilidade, que buscam conciliar retorno econômico e conservação do solo, assegurando a viabilidade da cotonicultura a longo prazo.
Importância econômica permanece
Apesar da diminuição da área plantada, o algodão continua tendo papel de destaque no agronegócio regional, respondendo por 12,5% da área total cultivada no Oeste baiano.
As condições climáticas observadas até agora também são consideradas favoráveis para o desenvolvimento inicial das lavouras, que ainda se encontram em fase de implantação.
Clima e manejo serão decisivos para o desempenho final
A entidade ressalta que a consolidação da produtividade dependerá do acompanhamento das condições climáticas e da adoção de práticas eficientes de manejo, com atenção especial ao controle preventivo de pragas e doenças.
Esses cuidados serão fundamentais para garantir bons níveis de rendimento e qualidade da fibra, mantendo o algodão baiano competitivo nos mercados nacional e internacional.
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