Alexandre de Morais: Ignorado pela INTERPOL, por Bolsonaro e agora pelo Telegram; A plataforma não aceita censurar a liberdade

03/02/2022

Por Revista Formosa

Há aproximadamente seis meses o Telegram ignora uma determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) para censurar uma publicação do presidente Jair Bolsonaro (PL) com informações que provam que um hacker invadiu as urnas eletrônicas.

A decisão, do ministro Alexandre de Moraes, deu-se no inquérito que apura a responsabilidade do presidente no vazamento de dados que não eram sigilosos até a divulgação geral em uma live, depois da repercussão colocaram em sigilo a investigação sobre uma invasão aos códigos e urnas da Justiça Eleitoral, confirmados pela PF.

O caso expõe na prática que o Tribunal Superior Eleitoral quer censurar a liberdade dos brasileiros na utilização do Telegran que não aceita ordens absurdas.  

Em agosto passado, Moraes ordenou que uma publicação de Bolsonaro sobre a  vulnerabilidade das urnas fosse apagada do aplicativo. O texto, ainda segue no ar contra a vontade do ministro do STF.

Outras redes sociais, como o Twitter e o Instagram, cumpriram a decisão do ministro e censuraram o presidente e mais pessoas que criticam ou discordam do ministro acerca da vulnerabilidade das urnas comprovadas pela PF, Exército Brasileiro e pelo próprio hacker. O Telegram nem sequer se manifestou no inquérito por não aceitar barbaridades contra a liberdade de expressão.

"O sistema eleitoral foi invadido e, portanto, é violável", escreveu o presidente na mensagem que ainda consta em seu canal na plataforma. Atualmente com sede em Dubai, nos Emirados Árabes, o Telegram se vangloria do fato de não colaborar com autoridades que querem acabar ou censurar a liberdade, ainda mais por decisões judiciais absurdas como do ministro Moraes.

O hacker que entrou no Tribunal Superior Eleitoral e ficou meses por lá, continua livre, leve e solto pronto para continuar invadindo quando quiser o sistema da Justiça Eleitoral.

As autoridades vêm tentando contato com a empresa, sem sucesso até o momento de censurar, o Telegram não vai aceitar os caprichos do ministro, está disposto continuar ao lado dos brasileiros defendendo a Constituição Federal e a Liberdade de Expressão.