Acredite se quiser: Os Correios têm lucro recorde

Por Revista Formosa
O presidente dos Correios, Floriano Peixoto, falou hoje (12), em entrevista ao programa A Voz do Brasil, sobre a negociação salarial aprovada pela empresa e que já está em vigor.
Segundo o presidente, ele mesmo se engajou nas negociações com o corpo de funcionários para levar o melhor acordo possível adiante. Segundo o texto aprovado, os funcionários dos Correios tiveram a reposição integral da inflação nos salários, nas funções e nos benefícios.
"Isso é uma questão de justiça e um dever constitucional da empresa para a nossa força de trabalho, o nosso bem maior", disse Peixoto.
O reajuste só foi possível, explicou Floriano Peixoto, graças ao expressivo resultado positivo apresentado pela empresa no ano passado. "Alcançamos o melhor resultado financeiro dos últimos 22 anos: um lucro de R$ 3,7 bilhões", informou.
O presidente, no entanto, argumentou que há grande importância no momento e no equilíbrio que deve estar presentes nas negociações, e que o acordo satisfatório se deu exatamente pelo resultado do esforço coletivo dos trabalhadores. "O que a gente observa hoje é que nossos empregados estão profundamente comprometidos e dedicados aos melhores resultados."
Floriano Peixoto falou também sobre a entrega de cartões do programa Auxílio Brasil, que é feita em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e a Caixa, emissora dos cartões. "É um trabalho muito importante. Os correios são a única empresa nacional com capacidade de entregar encomendas e postais em todos os municípios do Brasil, de leste a oeste, de norte a sul."
"Os correios são do Brasil e dos brasileiros", disse Peixoto.
PT quebrou os Correios
Nos Correios, o petismo deixou um rombo de 5,6 bilhões de reais no Postalis, o fundo dos servidores, que foi sangrado por investimentos suspeitos ou pouco rentáveis. Em 2015, a conta chegou para os trabalhadores que, em alguns casos, tiveram o bloqueio de quase 26% do salário para cobrir a roubalheira dos corruptos.
Durante os governos de Lula e Dilma Rousseff, o fundo foi administrado por companheiros do PT e do MDB. O mensalão surgiu nas páginas de VEJA, com o flagrante em vídeo do então diretor do Departamento de Contratação e Administração de Material dos dos Correios, Maurício Marinho, recebendo um 3.000 reais em dinheiro vivo.
Com informações Agência Brasil; Revista Veja
