A conta do ‘fique em casa’ chegou; queriam transformar o Brasil em Venezuela

08/06/2022

Por Revista Formosa

O 'fique em casa', em decorrência da pandemia de covid-19, agravou a fome no Brasil e aumentou em 50% o número de brasileiros que não têm o que comer. Atualmente, são pouco mais de 33 milhões de pessoas em insegurança alimentar grave. (Em 2020, eram 14 milhões de brasileiros.) Se o presidente Jair Bolsonaro não tivesse confrontado os "lockdowns" e aplicado políticas financeiras que aumentassem os empregos, o país seguiria rumo à "venezuelização".

Seis em cada dez domicílios não conseguem manter acesso pleno à alimentação e possuem alguma preocupação com a escassez de alimentos no futuro, sendo as regiões Norte e Nordeste as mais impactadas.

Os números foram revelados nesta quarta-feira, 8, pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os indicadores da insegurança alimentar vinham piorando no país havia pelo menos nove anos, mas a pandemia deixou a situação ainda mais dramática.

O estudo revelou que quase 60% da população brasileira convive com algum tipo de insegurança alimentar em grau leve, moderado ou grave (de fome total).

Em números absolutos, são 125 milhões de brasileiros nessas condições, aumento de 7% em relação a 2020, no início da pandemia de covid-19.

"As evidências revelam um preocupante agravamento insegurança alimentar em um contingente expressivo da população brasileira, iniciado pela crise econômica e pela desestruturação de políticas públicas nacionais, desde 2016, e acentuado pela pandemia de covid-19", avaliaram os pesquisadores.