10 curiosidades sobre a Copa do Mundo Feminina
Recordes e fatos curiosos que você precisa saber sobre a Copa do Mundo Feminina!

Por Revista Formosa
Estamos a poucos dias da Copa do Mundo Feminina 2023! A competição vai acontecer entre os dias 20 de julho e 20 de agosto na Austrália e na Nova Zelândia. Os treinos da nossa seleção já estão à todo vapor para as nossas atletas entrarem em campo no dia 24 de julho, contra o Panamá.
Aqui no Impulsiona também estamos no aquecimento para o grande evento. Separamos 10 curiosidades sobre a Copa do Mundo Feminina para compartilhar com os alunos! Bora conferir?
1) A Copa do Mundo Feminina 2023 será a nona edição da competição
Sim! Até agora só foram disputadas oito Copas do Mundo Femininas. A primeira aconteceu em 1991, na China, e a última edição foi disputada na França em 2019.
2) EUA é a seleção com mais títulos na competição
A seleção norte americana é tetracampeã na Copa do Mundo Feminina. O país conquistou o título em 1991, 1999, 2015 e 2019. Logo em seguida está a Alemanha, que acumula duas conquistas, em 2003 e 2007. Os EUA também carregam a marca exclusiva de país a conquistar o título em casa, quando foi anfitrião da Copa em 1999.
3) A Copa do Mundo Feminina de 2007 foi a edição em que o Brasil chegou mais perto do ouro
Quase lá! O Brasil bateu na trave na final da Copa de 2007, na China, perdendo de 2 a 0 para a Alemanha. Apesar do segundo lugar no pódio, o Brasil conquistou a artilharia com a jogadora Marta, com sete gols marcados na competição.
Ao término da final, a seleção brasileira se manifestou pedindo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que ampliasse o investimento no futebol feminino. As jogadoras levantaram uma mensagem que dizia: "Brasil, precisamos de apoio.".
4) Marta é a maior artilheira da história das Copas do Mundo
A camisa 10 balançou a rede 17 vezes em cinco edições da Copa. Ao todo, foram 20 jogos e lances memoráveis, como o gol da semifinal contra os Estados Unidos no mundial de 2007, eleito pela Fifa o gol mais bonito de Marta pela seleção brasileira.
A partida terminou 4 a 0 e pela primeira vez o Brasil estava classificado para uma final de Copa do Mundo. A maior artilheira de edições de Copas do Mundo, considerando a masculina, vai disputar esse ano sua 6ª Copa.
Veja abaixo o golaço de Marta contra os Estados Unidos na Copa de 2007:
5) Não existem fotos ou vídeos do primeiro gol do Brasil em uma Copa do Mundo Feminina
A responsável pelo primeiro gol do Brasil na estreia do mundial foi Elane, cravando a vitória de 1 a 0 sobre o Japão. Porém, não existem registros audiovisuais desse momento histórico para a seleção verde e amarela.
No geral, encontrar registros da trajetória do futebol feminino não é uma tarefa fácil, o que pode ser explicado pela falta de visibilidade e valorização da modalidade.
Para tentar resgatar essa memória, o Museu do Futebol, localizado no estádio do Pacaembu, em São Paulo, recriou, através de uma maquete, o gol da zagueira Elane contra o Japão na Copa de 1991.
A criação está disponível na exposição "Rainhas de Copas", em cartaz até 27 de agosto, que conta a história do mundial e a caminhada da seleção brasileira até aqui.
6) A Copa do Mundo Feminina de 2023 será a edição com maior público da história
A edição de 2023 baterá o recorde de torcedores assistindo a bola rolar nos estádios da Nova Zelândia e Austrália. O recorde atual é da Copa de 2015, no Canadá, com o público superior a 1,35 milhões de pessoas. Até agora, mais de 1 milhão de ingressos foram vendidos, o que já superou a última Copa do Mundo Feminina, na França, em que foram vendidos 950 mil ingressos até a estreia.
As entradas para o jogo de abertura, que acontece no dia 20 de julho entre Austrália e Irlanda esgotaram 25 dias antes. Para se ter noção, o jogo precisou mudar de local pois o estádio Sydney Football Stadium, em Sidney, na Austrália, onde aconteceria a partida, tem capacidade para 42,5 mil pessoas, o que não seria suficiente. O novo local, é o Stadium Australia, que suporta 80 mil pessoas.
7) Em 2007, a Alemanha conquistou o grande título sem sofrer nenhum gol
Com uma excelente atuação na Copa de 2007, na China, a Alemanha passou ilesa pela competição e conquistou o primeiro lugar do pódio. Além de não sofrer nenhum gol, seleção alemã abriu a edição do mundial com uma goleada histórica de 11 a 0 contra a Argentina. Os países integravam o grupo A, junto com Japão e Inglaterra.
Dos 11 gols da seleção alemã, dois deles foram gols contra da goleira da Argentina Correa. Os destaques da partida foram as alemãs Prinz e Smisek, que marcaram três gols cada. Clique AQUI para assistir os melhores momentos do jogo. Na final, a Alemanha eliminou o Brasil na participação inédita da nossa seleção na final, com o placar de 2 x 0.
8) A norte-americana Michelle Akers é quem fez mais gols em uma única edição
Na primeira Copa do Mundo Feminina, em 1991, Michelle Akers foi a artilheira com 10 gols marcados para os Estados Unidos.
Com sua atuação, a jogadora deu início a uma trajetória de sucesso da seleção norte-americana no mundial, que levaria a equipe a conquistar o grande título.
9) EUA 13 x 0 Tailândia é o placar da maior goleada da história do Mundial Feminino
Na edição de 2019, a seleção norte-americana estreou em grande estilo contra a seleção asiática com o placar de 13 a 0, quebrando o recorde anterior que pertencia a Alemanha, com o 11 a 0 contra a Argentina na Copa de 2007.
10) O gol mais rápido de uma Copa do Mundo Feminina foi na primeira edição
O que você é capaz de fazer em 30 segundos?
Esse foi o tempo que a sueca Lena Videkull levou para abrir o placar do jogo contra o Japão na Copa de 1991.
A partida terminou com um ótimo resultado da Suécia, de 8 a 0 na estreia da Copa. Os dois países integravam o grupo B, junto com Estados Unidos e Brasil. A seleção sueca avançou até as semifinais, mas foi derrotada pela Noruega por 4 a 1.
Bônus: a última edição foi a primeira a chegar na TV aberta brasileira
A Copa do Mundo Feminina de 2019 foi a primeira a ser transmitida na TV aberta aqui no Brasil, pela Globo.
Antes disso, a competição só havia sido transmitida no canal fechado da emissora, o SporTV, nas Copas de 2011, na Alemanha e 2015, no Canadá. Com isso, o futebol feminino ganhou mais popularidade no nosso país, gerando mais visibilidade e reconhecimento para as atletas, principalmente da nossa seleção.

