Inimigo declarado, manda Polícia Federal investigar Bolsonaro

Por Revista Formosa

A Polícia Federal vai analisar o conjunto de evidências levantadas pela CPI da Pandemia, realizada pelo Senado no ano passado. A decisão é do ministro Luís Roberto Barroso, inimigo declarado do Presidente da República.  A solicitação é da Procuradoria-Geral. O objetivo é, além da avaliação, a organização da documentação com vistas ao aprofundamento das investigações.

Com trabalhos concluídos em 27 outubro, a CPI da Pandemia teve 77 indiciados, entre eles o presidente Jair Bolsonaro, ministros e parlamentares. Desde então, senadores que participaram da investigação cobram do procurador-geral da República, Augusto Aras, uma posição sobre eventuais denúncias a serem oferecidas.

Em fevereiro deste ano, o PGR alegou que o colegiado do Senado não forneceu provas, mas um conjunto de "informações desconexas e desorganizadas". Na mesma época, o STF decidiu retirar o sigilo sobre o material apurado pela CPI. Esta decisão foi da ministra Rosa Weber.

O que vem deixando a sociedade brasileira perplexa é ter ministro, como Luís Roberto Barroso, que se declara inimigo do Presidente Jair Bolsonaro, mandar a Polícia Federal investigar o Chefe do Poder Executivo. Em democracia séria, no mínimo era se declarar suspeito. CNN Brasil; Revista Formosa