Datafolha manipula pesquisa e é motivo de desprezo

26/03/2022

Por Revista Formosa

Uma pesquisa eleitoral honesta tem por objetivo fazer um recorte das preferências da população e mostrar como o eleitor tende a se comportar nas urnas. Para esse recorte ser o mais fiel possível à realidade, deve seguir critérios. É fundamental, entre os entrevistados, uma amostra de todos - estudantes, profissionais liberais, jovens, idosos, ricos e pobres, religiosos ou não.

Feito isso, quantas pessoas serão ouvidas de cada segmento? Depende do todo. A pesquisa é uma amostragem.

Todo esse cuidado com a escolha das pessoas entrevistadas não é por acaso, mas visa a garantir um retrato o mais fiel possível da diversidade da população. É simples: se for feita enquete em uma universidade sobre em quem os estudantes vão votar, com certeza absoluta registrará um resultado diferente de um levantamento entre religiosos, pessoas de mais idade, e por aí vai.

Portanto, pesquisa que não segue esses critérios não pode e nem deve ser levada a sério. Infelizmente, contudo, temos visto desse mau exemplo nos últimos anos. E para quê? Para manipular o eleitor.

Em 2018, o DataFolha revelou que, em caso de segundo turno entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad, o candidato petista levaria a eleição presidencial. O instituto mostrava o "poste lulopetista" com 45% dos votos e um Bolsonaro derrotado com 39%.

Números que nem sequer chegaram perto do resultado que elegeu o atual presidente do Brasil, com 55% dos votos válidos, ou 16% acima da previsão do Datafolha, estraçalhando qualquer margem de erro.

Mas os absurdos da pesquisa de 2018 não param por aí. Segundo o instituto, Bolsonaro sairia derrotado em um segundo turno em 2018, até mesmo em disputa com Geraldo Alckmin, que teria 45% contra 38%. E a queda seria ainda maior na disputa contra Ciro Gomes, que segundo o Grupo Folha venceria Jair por 48% a 38% dos votos.

E se você, leitor, acha que a vergonha por que passou a DataFolha em 2018 é grande, é bom já se preparar para assistir ao repeteco em 2022.

Opinião Revista Formosa

É preciso combater essa fraude, que usa pesquisas para influenciar o eleitor a votar no candidato que um grupo manipulador quer - geralmente, um grupo mais elitizado. A manipulação interessa a grandes empresários e a determinados veículos de comunicação.

Com tantas "coincidências", dá ou não dá pra dizer que tem cheiro podre de manipulação no ar?

Divirta-se com o vídeo do Hipócritas e aproveite pra compartilhar, pois é preciso espalhar a verdade, ainda que com muito bom humor: