"Brochar" é normal? Sexológa explica fatores que podem causar a disfunção erétil

21/03/2022
A ginecologista e sexóloga, Lorena Magalhães respondeu mitos e verdades
A ginecologista e sexóloga, Lorena Magalhães respondeu mitos e verdades

Por Revista Formosa

O Bnews entrevista desta segunda-feira(14), recebeu a ginecologista obstétrica e sexóloga, Lorena Magalhães. Sem cerimônia na hora de falar sobre 'sexo sem tabus', Lorena deixou claro que as mulheres tem o direito de comentar abertamente sobre o assunto, sem estereótipos ou julgamento.

"Há uma supervalorização do fálico", disse Lorena ao falar sobre orgasmo feminino. Dentre os destaques, a partipação dos seguidores do Bnews, que pergutaram sobre mitos como o squirt ( que significa esguicho). "Algumas pessoas acreditam que mulheres lançam um jato ao gozar."

Outro assunto polêmico e tratado com muito leveza foi "o medo de brochar", e como às vezes, além da ansiedade, o problema pode estar associado a patologias, como o diabetes, que pode provocar impotência sexual nos homens.

Seguidores de outros países também participaram do bate-papo. Ao responder sobre sexo anal, a sexóloga ponderou: "Para ser mais prazeroso e confortável é preciso ambos estarem no clima. É importante esvaziar o intestino e limpar bem naturalmente, até para evitar o excesso de chuca", gíria para uma técnica de limpeza da região anal, com a utilização de água ou algum outro produto para limpar o ânus, esvaziar o canal anal.

Para reduzir os riscos, a ginecologista ressaltou a importância do uso do preservativo. "Bom lembrar de trocar a camisinha antes de introduzir na vagina, depois que fizer sexo anal.", lembrou Lorena.

Assista a entrevista na íntegra:

Para os amantes da relação anal, a partir de agora, uma camisinha especifica para o sexo foi aprovada para a comercialização. A autorização foi dada pela agência reguladora de saúde dos Estados Unidos, a FDA, para a Global Protection Corpo.

Apesar de não ter tanta diferenca com a tradicional que está no mercado, a aprovação do produto, especialmente para o ânus, é visada como um primeiro passo para que outros estudos sobre o assunto tenha continuidade, além do uso do preservativo para as relações sexuais anais.

O risco de transmissão de DSTs [doenças sexualmente transmísveis] durante a relação anal é significativamente maior do que durante a relação vaginal.